A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito que investiga o atentado golpista do dia 8 de Janeiro ouve, nesta terça-feira (8), Anderson Torres. Ele é ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal e ex-ministro da Justiça no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). O sigilo telefônico dele foi quebrado.
Torres teve prisão decretada no dia 14 de janeiro, devido a indícios de omissão nos ataques do dia 8 de janeiro, em Brasília. No dia do ataque, ele viajou para os Estados Unidos. Ele permaneceu preso por quatro meses, até ser liberado em 11 de maio pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). O acusado permanece monitorado por tornozeleira eletrônica.
A relatora da CPMI, senadora Eliziane Gama (PSD-MA) argumentou o pedido de inquirição de Torres “…como testemunha, sob compromisso, dos atos ocorridos no Brasil durante o dia 30 de outubro de 2022, e dos atos ocorridos em Brasília durante os dias 12 e 24 de dezembro de 2022 e durante o dia 8 de janeiro de 2023”.
Durante operações de busca e apreensão na casa de Torres, por conta dos ataques de 8 de janeiro, foi encontrada uma minuta de um suposto golpe de estado. Esse documento apócrifo já implicou diversas pessoas do governo Jair Bolsonaro, o próprio ex-presidente e aliados.
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(Da Redação do Fato Regional)