quinta-feira, 21 de novembro de 2024

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Com 7,7%, desemprego no Brasil chega à menor taxa desde 2015, aponta IBGE

O número de pessoas trabalhando é de 99,8 milhões de pessoas, sendo 3% com carteira assinada no setor privado, também um dos melhores índices desde 2015
Os empregos no setor privado com carteira assinada também aparecem como índice de destaque na pesquisa do IBGE (Foto: Marcelo Camago / Agência Brasil / Imagem Ilustrativa)

O Brasil chegou, no terceiro trimestre, à menor taxa de desemprego desde 2015: 7,7% contra os 6,6% de 8 anos atrás. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta terça-feira (31), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em números absolutos, o número de desempregados é de 8,3 milhões, cerca de 12,1% a menos em comparação ao terceiro trimestre de 2022.

A população ocupada, na pesquisa do IBGE, é de 99,8 milhões de pessoas, o que representou uma alta de 0,9% em relação ao trimestre anterior e 0,6% na comparação com o terceiro trimestre do ano passado. É também o maior contingente da série histórica, iniciada em 2012. Os trabalhadores informais somaram 39 milhões de pessoas, ou seja, 39,1% do total da população ocupada. Esse percentual vem caindo, mas de forma muito sutil.

“Temos, simultaneamente, um número maior de pessoas ocupadas e um recuo da pressão no mercado de trabalho [ou seja, um número menor de pessoas procurando emprego]. Isso contribui para uma queda consistente dessa taxa de desocupação”, explicou a pesquisadora do IBGE, Adriana Beringuy.

O número de empregados com carteira de trabalho no setor privado – sem considerar os trabalhadores domésticos – era de 37,4 milhões no terceiro trimestre deste ano, alta de 1,6% no trimestre e de 3% no ano. Esse é também o maior contingente desde janeiro de 2015 (37,5 milhões). Já o número de empregados sem carteira no setor privado (13,3 milhões) ficou estável no trimestre e no ano. Trabalhadores por conta própria são 25,5 milhões de pessoas. Trabalhadores domésticos somam 5,8 milhões de pessoas.

“Dada uma queda muito acentuada na demanda por bens e serviços na pandemia, as atividades consideradas formais, como a indústria e os serviços de maior valor agregado, suprimiram muito a absorção de trabalhadores”, disse Adriana. “À medida em que o cenário vai se normalizando [no pós-pandemia], essas atividades mais formais têm sua demanda aquecida e voltam a contratar”, avaliou.

(Da Redação do Fato Regional, com informações da Agência Brasil)


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