Produtores rurais do Brasil têm até 31 de maio para renegociar dívidas de crédito rural. A medida foi aprovada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) para aliviar agricultores e pecuaristas que tiveram perdas nas safras 2023/2024 devido às mudanças climáticas, como excesso ou falta de chuva. Para ter direito à renegociação, os interessado devem ter pago parcelas do financiamento que venceram até 30 de dezembro de 2023.
Bancos que emprestaram aos produtores poderão adiar ou parcelar os débitos que vencem entre 2 de janeiro e 30 de dezembro deste ano, relativos a contratos de investimentos nas safras de soja, milho e na pecuária leiteira e de corte. A renegociação de dívidas tem setores específicos para cada tipo de produtor por estado. No Pará e demais estados da região Norte, os débitos podem ser renegociados por pecuaristas do setor de bovinocultura de carne.
O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) informa que os produtores que se enquadrarem na medida, devem ter um laudo de engenheiro agrônomo e só então se dirigir à instituição financeira em busca de um novo acordo. A estimativa do órgão é de que as parcelas com vencimento este ano totalizam mais de R$ 28 bilhões passíveis de renegociação.
(Victor Furtado, da Redação do Fato Regional, com informações de Brasil 61)
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