BOI GORDO

Arroba do boi gordo fecha maio com desvalorização; veja preços em Tucumã, São Félix do Xingu, Redenção e Água Azul do Norte

Após dois meses de estabilidade, houve mudanças mais perceptíveis, ainda que sutis, nas praças do Sul e Sudeste do Pará. Frigoríficos e produtores monitoram impactos no mercado da pecuária de bovinos de corte devido à tragédia climática do Rio Grande do Sul, um dos principais estados do agro do Brasil

O preço do boi gordo chega ao final de maio ainda numa sequência de desvalorização. Nesta terça-feira (28), a arroba foi cotada em R$ 221,40, em São Paulo (praça de referência). No Sul do Pará, um dos principais polos produtores do estado, o cenário apresenta leves recuos nos preços em todos os municípios após um período de relativa estabilidade que vinha desde abril.

Os preços praticados no sul e no sudeste do Pará se aproximaram dos valores de referência do mercado nacional com o recuo desta segunda quinzena. Em Água Azul do Norte, São Félix do Xingu, Tucumã e Redenção, no Sul do Pará, os preços tiveram quedas de preços sutis.

Já em Paragominas, no sudeste, cidade que já teve os preços mais valorizados dos últimos meses, também registrou redução no preço da arroba e bateu em R$ 211 e segue como um dos valores mais próximos da cotação nacional. De modo geral, o preço das vacas gordas segue em baixa em todas as praças do sul e sudeste do Pará, mas não apresentou novas mudanças.

Produtores e frigoríficos consultados pelo Fato Regional seguem monitorando eventuais mudanças mais bruscas no cenário do boi gordo nacional, devido à tragédia climática do Rio Grande do Sul. Os efeitos de curto prazo já são evidentes. Porém, em médio e longo prazos ainda há incertezas. Por enquanto, não há razão para considerar uma crise nacional nas proteínas, da mesma forma que o arroz não sofrerá desabastecimento.

Confira os preços da arroba do boi gordo nas principais praças do sul e sudeste do Pará nesta terça-feira (28/05)

Água Azul do Norte