quinta-feira, 21 de novembro de 2024

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Cacau de Tucumã tem estabilidade na penúltima semana de julho; mercados nacional e local têm alta de preços

Mantendo o preço médio de R$ 60 por quilo, o cacau de Tucumã continua superando as cotações da Bahia e do Espírito Santo — que se recuperaram após a semana anterior —, além da própria cotação estadual, que também apresentou teve um aumento. Os preços seguem animando os produtores de cacau do Pará, que responde por mais de 51% da produção nacional.
Confira os preços do cacau em Tucumã, no Pará e as cotações nacionais (Foto: Mateus Costa / Ascom Sedap / Imagem Ilustrativa)

O cacau de Tucumã chega à penúltima semana de julho ainda com estabilidade de preço para animar os produtores do Sul do Pará. A cotação pela Cooperativa Mista Agropecuária de Tucumã (Coopertuc), nesta quarta-feira (24), segue em R$ 60 por quilo, mesmo valor da semana anterior. O preço médio do estado teve uma recuperação e está em R$ 56. No mercado nacional também houve alta de preços, após recuos na semana passada.

Nas principais praças do Brasil, o preço do cacau, nesta penúltima semana de julho, traz novo fôlego. Na cotação fechada desta quarta-feira (24), o preço da arroba do fruto na Bahia foi de R$ 850,00 (15 kg). A saca no Espírito Santo ficou em R$ 3.400,00 (60 kg). Com isso, o cacau de Tucumã segue distante da cotação nacional e da estadual, mostrando forte valorização que é proveniente da qualidade do fruto local.

O cacau é considerado a commodity agrícola mais valorizada de 2024.  Possivelmente, deve seguir assim por mais tempo. Especialistas apontam que há certa defasagem entre a demanda e a oferta, o que reforça a cultura do cacau no Brasil até 2029. É um cenário que resulta em preços mais valorizados, animando um estado do Pará, que responde por mais de 51% da produção fruto no país.

(Victor Furtado, da Redação do Fato Regional, com informações de Mercado do Cacau)


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