domingo, 24 de novembro de 2024

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Mulher é morta a tiros em Rio Maria; vítima havia relatado ameaças do Comando Vermelho ao filho dela

A vítima foi encontrada no meio da rua, na comunidade Casas Populares, no setor Parque Liberdade. Patrícia Barbosa estava com o celular na mão, descartando a possibilidade de um latrocínio. Uma pessoa foi identificada como possível autora das ameaças: um homem com o apelido de 'Peixe-Boi'
Patrícia foi morta a tiros logo após relatar que o filho dela estava sendo ameaçado pelo Comando Vermelho (Foto: Reprodução / Redes Sociais)

Patrícia Barbosa dos Santos foi morta a tiros, na madrugada desta quarta-feira (31), em Rio Maria, no Sul do Pará. A execução ocorreu na área das Casas Populares, no setor Parque Liberdade. Para a Polícia Civil, o crime pode ter envolvimento do Comando Vermelho. A mulher havia relatado que o filho dela estava sendo ameaçado por um suposto integrante da facção criminosa, conhecido como “Peixe Boi”. Por ora, não se sabe se ele é o assassino.

Os policiais foram acionados por volta das 3h30, pouco tempo após moradores da área denunciarem disparos de arma de fogo que romperam o sono e a segurança da comunidade. Patrícia foi encontrada morta com o celular na mão (descartando um possível latrocínio). Ainda não há informações sobre o filho dela. Ambos eram suspeitos de envolvimento em atividades ilícitas. As motivações para as ameaças e a morte dela seguem em investigação.

O celular estava na mão de Patrícia quando foi encontrada morta. Possivelmente, teria saído para procurar ajuda (Foto: Reprodução / Redes Sociais)

Quaisquer informações que possam ajudar na solução do caso, podem ser encaminhadas ao Disque-Denúncia (181). Se a informação for mais urgente, o ideal é ligar para o 190. A ligação é gratuita e pode ser feita de qualquer telefone. Também é possível mandar fotos, vídeos, áudios e localização para a atendente virtual Iara, pelo WhatsApp (91) 98115-9181. Não é necessário se identificar.

O Fato Regional respeita o princípio da presunção de inocência e sempre abre espaço para a defesa dos mencionados em casos policiais — se os advogados ou envolvidos acharem conveniente quaisquer manifestações —, garantindo amplo direito ao contraditório.

(Victor Furtado, da Redação do Fato Regional)


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