quinta-feira, 9 de maio de 2024

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Alepa reconhece praia do Pedral, em São Félix do Xingu, como patrimônio cultural de natureza imaterial do Pará

O projeto foi apresentado ao pela vereadora Adriana Torres, presidente da Câmara Municipal de São Félix do Xingu, ao deputado Torrinho Torres, que defendeu a pauta na Assembleia Legislativa do Estado do Pará, aprovada nesta terça-feira (27). A lei agora vai à sanção do governador Helder Barbalho, que já demonstra posição favorável à aprovação final.
A praia do Pedral, em São Félix do Xingu, é um dos pontos mais procurados por turistas no veraneio no sul do Pará e representa as belezas naturais do município (Foto: Ascom PMSFX)

A Assembleia Legislativa do Estado do Pará (Alepa) aprovou, nesta terça-feira (27), o projeto de lei que torna a praia do Pedral, em São Félix do Xingu, no sul do Pará, um patrimônio cultural de natureza imaterial do estado. A proposta foi apresentada pelo deputado Torrinho Torres (Podemos), após ofício da vereadora Adriana Torres (Solidariedade), presidente do parlamento municipal xinguense. O texto vai à sanção do governador Helder Barbalho, um mobilizador de esforços para a região da PA-279 e entusiasta da bioeconomia.

O projeto de lei foi apresentado pelo deputado Torrinho após ofício da vereadora Adriana Torres e aprovado no plenário da Alepa nesta terça-feira, 27 de fevereiro (Foto: Celso Lobo / Alepa)

No ofício enviado em novembro do ano passado, a presidente da Câmara Municipal de São Félix do Xingu solicitava o reconhecimento, além da praia do Pedral, da praia do Porco. Ambas são pontos ecoturísticos no veraneio no sul do Pará e mostram as belezas naturais do município. O projeto de lei apresentado, no entanto, foca na praia do Pedral, que ganhou esse nome pelas rochas que emergem no período de menor nível da água. É uma praia de fácil acesso e muito representativa para a cultura da cidade.

Para o prefeito João Cleber, São Félix do Xingu se destaca pelas obras de integração das diferentes regiões da cidade com um dos maiores territórios do Brasil e ações que dão mais qualidade de vida á população na saúde, educação e saneamento (Foto: Victor Furtado / Fato Regional)

Para o prefeito de São Félix do Xingu, João Cleber (MDB), esse é mais um momento histórico e de reconhecimento da importância cultural, turística e ecológica do município. Ele também agradeceu a todos os deputados da Alepa que aprovaram o projeto de lei e deram essa vitória à cidade.

“Parabenizo a vereadora Adriana Torres e o deputado Torrinho pela iniciativa que agora vai se tornar lei do Pará. A praia do Pedral é muito conhecida e movimentada e essa aprovação marca esse momento de momento de desenvolvimento turístico da nossa cidade, o que vai atrair investimentos e mais desenvolvimento. Fico feliz em ver todo o reconhecimento que a nossa São Félix do Xingu está tendo nesse momento, após décadas de história. É uma vitória para todo o povo xinguense!”, declarou.

A presidente da Câmara Municipal de São Félix do Xingu também fez o ofício ao deputado Torrinho para a criação do projeto de lei que reconhece as praias xinguenses como patrimônio imaterial cultural e turístico do Pará (Foto: CMSFX)

“A formalização deste reconhecimento por meio de um projeto de lei é uma medida que pode trazer inúmeros benefícios, tais como a promoção da sustentabilidade ambiental, o aumento do investimento em infraestrutura turística e, por consequência, a valorização da região. Além disso, esta iniciativa visa garantir a preservação do meio ambiente e a sustentabilidade das atividades econômicas associadas, criando um marco no compromisso com a valorização e proteção dos recursos naturais e culturais do nosso estado, especialmente de São Félix do Xingu”, diz Adriana Torres, no ofício ao deputado Torrinho.

Para Torrinho, a praia do Pedral é mais que um cartão postal de São Félix do Xingu ou destino badalado de veraneio. É o cenário das vivências e histórias do povo xinguense e representante da biodiversidade e belezas naturais do município. “Reconhecer como um patrimônio cultural e imaterial é também reconhecer a identidade e memória do nosso povo, indo para além de partidos. Acredito no potencial de minha cidade, minha terra, que pode ter com esse reconhecimento um símbolo imortal do nosso legado ao povo paraense”, disse.

(Victor Furtado, da Redação do Fato Regional)


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