Na tarde desta terça-feira (9), por volta das 17h20, policiais militares do 7º BPM e da 2ª Companhia Independente de Missões Especiais (CIME) realizaram uma operação que culminou na apreensão de entorpecentes e na prisão de envolvidos no tráfico de drogas. A ação foi na Avenida Plácido de Castro, em Redenção.
Durante a operação, uma guarnição composta por três policiais abordou um homem conhecido pelo apelido de “Bolsonaro”. Com ele, foi encontrada uma quantidade significativa de substância entorpecente. O suspeito alegou ter recebido o material de um indivíduo identificado como “Ci” para comercialização.
O homem informou às autoridades que uma grande quantidade de drogas e armas de fogo estava na residência da filha de “Ci”, localizada na Rua Plácido de Castro. Segundo o relato, a mulher vendia as drogas através da grade da casa, sempre atenta à presença de policiais.
Com base nessas informações, diversas viaturas foram mobilizadas, incluindo a do Comando do 7º Batalhão, liderada pelo Major Jandyr, e unidades da 2ª CIME, sob o comando do Capitão Leymir. Ao chegarem ao local, os policiais flagraram um homem comprando entorpecentes da mulher e de seu pai, “Ci”.
Ao tentar abordar “Ci”, ele fugiu para o interior da residência, desobedecendo à ordem de parada. As guarnições adentraram a casa em busca do suspeito, mas não conseguiram localizá-lo de imediato. Pouco depois, um barulho no telhado chamou a atenção dos policiais, que encontraram “Ci” com entorpecentes e uma arma de fogo. No entanto, ele conseguiu escapar pelo telhado e se esconder na mata próxima à residência.
A busca por “Ci” continuou até que, nas proximidades da Rua Pedro Alves Cabral, ele emergiu da mata e disparou contra os policiais, que revidaram, atingindo-o no peito. Apesar do atendimento imediato pelo SAMU, “Ci” não resistiu aos ferimentos e faleceu no local.
A mulher, o comprador de drogas e o homem conhecido como “Bolsonaro” foram conduzidos à delegacia de polícia para os procedimentos cabíveis. A advogada da mulher esteve presente para sua defesa.
O Fato Regional respeita o princípio da presunção de inocência e sempre abre espaço para a defesa dos mencionados em casos policiais — se os advogados ou envolvidos acharem conveniente quaisquer manifestações —, garantindo amplo direito ao contraditório.
(Pedro Ribeiro, da Redação do Fato Regional, com informações do Instagram @redencao_pa)
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