quinta-feira, 9 de maio de 2024

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Arquidiocese de Belém critica escola de samba de São Paulo que homenageou Fafá de Belém e usou imagem de Nossa Senhora de Nazaré

Em vídeo, o arcebispo metropolitano de Belém, dom Alberto Taveira, considerou um 'desserviço' a representação artística da imagem da padroeira do Pará e que é santa de devoção da cantora homenageada pela Império de Casa Verde, no carnaval de São Paulo
A representação de Nossa Senhora de Nazaré tinha um rosto semelhante ao de Fafá de Belém, que todos os anos canta durante o Círio de Nazaré, na capital do Pará (Foto: Instagram de Fafá de Belém)

A escola de samba Império de Casa Verde, que desfilou no Carnaval 2024 em São Paulo, fez uma homenagem à cantora Fafá de Belém. A artista é conhecida por músicas que retratam a religiosidade, o misticismo e o folclore da Amazônia, além da fé dela à padroeira do Pará,  Nossa Senhora de Nazaré. No entanto, um dos carros alegóricos tinha uma representação da santa e isso desagradou a igreja católica. A Arquidiocese de Belém divulgou um vídeo sobre o caso.

No vídeo da arquidiocese, o arcebispo metropolitano de Belém, dom Alberto Taveira, considerou que a utilização da imagem de Nossa Senhora de Nazaré num carro alegórico de carnaval foi um “desserviço” e “falta de bom senso”. No posicionamento, ele reclamou que “não houve consulta à igreja católica”. Nas redes sociais, várias pessoas católicas e devotas da santa disseram não ter visto nada demais ou qualquer ofensa. Já a cantora considerou uma honra.

“No último carnaval aconteceram episódios que não foram agradáveis e que tocaram na devoção. Uma escola de samba da cidade de São Paulo, acompanhada de uma cantora de nossa terra, utilizaram a imagem de Nossa Senhora de Nazaré e encontramos tantas reações contrárias e nós todos estamos contrários a essa forma de utilização de figuras religiosas. Foi uma absoluta falta de bom senso e um gesto lamentável tanto da escola de samba quanto da cantora que se fez esse desserviço. Não houve qualquer consulta à igreja católica e se houvesse nós aconselharíamos a não usar esse tipo de figura. Que as pessoas responsáveis por essa atitude possam rever suas ações, que não façamos isso em outras ocasiões”, comentou dom Alberto Taveira o arcebispo.

(Victor Furtado, da Redação do Fato Regional)


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