quarta-feira, 15 de maio de 2024

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Arrecadação cresce 17,63% e ICMS do Pará bate recorde histórico em agosto

Somente em agosto foi R$ 1,272 bilhão, a arrecadação mais alta já registrada no mês. Outros cálculos de receitas mostram crescimento.
Sefa aponta aumento das receitas e recordes de arrecadação, o que significa potencial econômico do Pará. (Foto: Fotos Públicas)

O Pará alcançou a segunda melhor posição do Brasil em crescimento da receita do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), em julho deste ano. No acumulado de sete meses – janeiro a julho –, o Estado chegou à terceira melhor performance, ficando atrás de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

Agosto registrou a maior arrecadação em toda a série histórica do ICMS no Pará. Foi arrecadado R$ 1,272 bilhão, crescimento real de 17,63%, em comparação com o mesmo mês de 2019. No acumulado do ano, a arrecadação do principal imposto estadual registra alta de 5,13% em termos reais, totalizando R$ 8,415 bilhões.

Para o secretário da Fazenda, René Sousa Júnior, o resultado mostra a força da economia regional. “O Pará sofreu efeitos muito menores do que outros estados com a pandemia. Uma explicação é que a economia local é baseada no comércio e na exportação, e foi menos impactada com a Covid-19. Outro fator foi o auxílio emergencial do Governo Federal, que foi usado, por boa parte dos beneficiados, na compra de alimentos e material de construção. E houve também os repasses federais ao Estado, que ajudaram a equilibrar os gastos”, disse.

René lembra que a liberação de R$ 340 milhões, relativos ao pagamento antecipado da metade de 13° salário estadual — a serem pagos em outubro –, trará um novo fôlego à economia, “Com isso, devemos alcançar os mesmos níveis da receita própria de novembro de 2019, que foi excelente. Com o auxílio emergencial federal, que passa a ser de R$ 300, chegaremos ao final do ano com uma boa perspectiva”, afirma.

Receita Total 

A Receita Total do Estado alcançou R$ 2,280 bilhões em agosto, variação real de 26,86%, na comparação com o mesmo mês de 2019. A RTE acumulada no ano é de R$ 15,281 bilhões, crescimento real de 8,79%, na comparação com o mesmo período de 2019.

Parte desse crescimento deve-se às Receitas Transferidas pela União, que subiram 18,72% em 2020, em especial pelas transferências do Governo Federal aos estados referentes às perdas de arrecadação do Fundo de Participação do Estado (FPE) e do auxílio ao combate à covid-19.

A Receita Própria somou R$ 9,702 bilhões de janeiro a agosto de 2020, com variação real de 3,8%, na comparação com o mesmo período do ano anterior.

PIB

Segundo o Boletim Focus do Banco Central do Brasil, o PIB do País deve cair 5,11% em 2020. Para 2021, a previsão de crescimento é de 3,5%.

Este ano, a atividade econômica paraense registrou crescimento de 0,58%, segundo o Banco Central, enquanto no País teve queda de 5,77%. O comércio paraense está com crescimento de vendas positivo (1,4%), ao contrário da média nacional (-6,20%). O Saldo da Balança Comercial paraense (R$ 11.639 milhões) representou, aproximadamente, 32% do saldo nacional (R$ 36.281 milhões) no período de janeiro a agosto de 2020.


Em agosto, 9.370 pessoas pediram seguro desemprego no Pará. O número é 18,82% menor que os pedidos registrados em agosto de 2019. De janeiro a agosto, apenas em maio e junho os pedidos de 2020 superaram os de 2019.

(Fonte: Agência Pará, com edição da Redação Fato Regional)