sexta-feira, 22 de novembro de 2024

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Associações de moradores e produtores rurais da Apyterewa exigem investigação sobre suposto atentado contra agentes federais

As três entidades que assinam a nota dizem que os moradores da Apyterewa são vítimas da truculência de agentes federais desde o começo da operação de desintrusão, que traz no nome uma segunda área indígena que não teria a ver com a Apyterewa
A viatura da Funai também foi baleada e um servidor foi ferido por um tiro no tornozelo (Foto: Divulgação)

As três principais associações de produtores rurais e moradores da Extensão Apyterewa — Vale do Cedro, Vale do São José e Associação dos Pequenos Produtores Rurais do Projeto Paredão — emitiram uma nota conjunta após o suposto atentado contra agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e servidores da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), em São Félix do Xingu. As entidades exigem uma “investigação rigorosa e transparente” sobre o caso.

Na nota, as associações “repudiam de forma enérgica as alegações de um suposto atentado contra agentes da Funai e Polícia Federal na região. Essas denúncias não condizem com a realidade. As vítimas de todo tipo de atentados e terrorismo psicológico somos nós, produtores rurais, pelas truculências e violências perpetradas pelas forças de segurança”. Por outro lado, condenam qualquer tipo de violência contra os agentes.

Ainda na publicação, as associações também criticam o nome da operação de desintrusão, que traz também no conceito a Trincheira-Bacajá. No texto, “…Sublinham a vastidão da Apyterewa e a incorreta associação de áreas, como a Trincheira-Bacajá, erroneamente ligada a uma extensão que é uma terra indígena consolidada”.

Por fim, as três entidades repudiam qualquer associação dos moradores e trabalhadores de boa-fé da Apyterewa ao suposto atentado; a uma generalização; e ao uso do termo “invasores”. Na nota, dizem estar “mobilizando suas assessorias jurídicas para obter informações detalhadas sobre o caso e exigem a identificação e punição dos responsáveis [pelo ataque], em conformidade com a lei”.

(Da Redação do Fato Regional)


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