quarta-feira, 9 de outubro de 2024

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Operação prende 18 suspeitos de integrar organização criminosa no Pará, no Maranhão e no Rio de Janeiro

Farto material foi apreendido para as próximas etapas da investigação da Polícia Civil contra a organização criminosa que pratica tráfico de drogas e lavagem de dinheiro em vários municípios paraenses. O grupo tinha elos com o traficante L41, morto no Rio de Janeiro em março deste ano.
Foram apreendidas armas, celulares, drogas e foram bloqueados R$ 6,8 milhões das contas dos investigados (Foto: Polícia Civil)

A Polícia Civil do Pará deflagrou nesta terça-feira (5) a operação “Acerto de Contas”, que deu cumprimento a mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão em alvos apontados como integrantes de uma organização criminosa. O grupo atua no estado em tem ramificações no Maranhão e no Rio de Janeiro, onde a operação também ocorreu. São investigados os crimes de tráfico de drogas e lavagem de dinheiro em vários municípios paraenses.

Foram presas 18 pessoas na operação. A Polícia Civil afirma que todos os possuem relevante posição na organização criminosa investigada e toda a ação foi coordenada pela Divisão de Repressão ao Crime Organizado (DRCO). Foram apreendidos aparelhos celulares; três armas de fogo; munições; porções de droga embaladas para venda; veículos; documentos; e um total de R$ 6.870.000,00 em valores foram bloqueados nas contas bancárias dos investigados.

O delegado-geral Walter Resende e o delegado Cláudio Galeno apresentaram os resultados da operação em entrevista coletiva nesta terça-feira, 5 de dezembro (Foto: Marcelo Lélis / agência Pará)

Dentre os presos estão sete mulheres e 11 homens, que vão responder pelos crimes de organização criminosa, tráfico de drogas e lavagem de dinheiro e que foram encontrados nas cidades de Tailândia, Belém, Marituba, Mocajuba, Quatro Bocas, Rio de Janeiro (RJ) e São Luís (MA).

“Após a operação ‘Coalizão do Bem’, deflagrada em março deste ano e que culminou com a morte do traficante conhecido como L41, na cidade do Rio de Janeiro, os agentes da PCPA reuniram os materiais apreendidos e os depoimentos dos presos para ter material investigativo suficiente e deflagrar a operação ‘Acerto de Contas'”, destacou o delegado-geral Walter Resende.

A operação teve apoio operacional da Delegacia de Repressão a Facções Criminosas (DRFC), Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos de Veículos (DRFRV), da Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos de Cargas (DRFRC), da Delegacia de Repressão a Roubos a Bancos (DRRBA), da Delegacia Fluvial (DPFLU), da Divisão de Homicídios (DH), da Divisão Estadual de Narcóticos (DENARC), do Núcleo de Inteligência Policial (NIP), das Polícias Civis dos Estados do Maranhão e Rio de Janeiro e do Ministério da Justiça.

“Nossa atuação aconteceu de forma complexa, já que alguns alvos não estavam em nosso estado. Além disso, nós conseguimos chegar até a esposa de um homem que tem alto cargo dentro da organização criminosa e solicitamos à Justiça, o bloqueio de cerca de dois milhões de reais das contas movimentadas por ela, já que este valor é decorrente de lavagem de dinheiro e extorsão”, explicou o delegado Cláudio Galeno, titular da DRCO.

Os objetos apreendidos passarão por perícia e serão analisados pelos agentes com objetivo de obter mais informações que levem a outros envolvidos no crime. Todos os presos foram encaminhados às unidades policiais para os procedimentos cabíveis e estão à disposição do Poder Judiciário.

(Da Redação do Fato Regional)


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