O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil (BC) manteve, pela sétima vez seguida, a taxa básica de juros (Selic) em 13,75% ao ano. Isso era esperado pelo mercado financeiro, mas contraria a política monetária do governo Lula, empresários e entidades dos setores produtivos. Na prática, a proposta dessa taxa de juros é desestimular o consumo para frear a inflação, ainda que especialistas digam que há outras formas.
Desde dezembro de 2016, o Brasil, com 13,75%, tem a taxa básica de juros do mundo. Mesmo diante da frustração do governo e de alguns economistas que defendem o fim do arrocho financeiro, esta pode ser a última vez. No comunicado emitido nesta quarta-feira (21), o Copom pediu “paciência e serenidade”.
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“O Comitê reforça que irá perseverar até que se consolide não apenas o processo de desinflação como também a ancoragem das expectativas em torno de suas metas. O Comitê avalia que a conjuntura demanda paciência e serenidade na condução da política monetária e relembra que os passos futuros da política monetária dependerão da evolução da dinâmica inflacionária, em especial dos componentes mais sensíveis à política monetária e à atividade econômica, das expectativas de inflação, em particular as de maior prazo, de suas projeções de inflação, do hiato do produto e do balanço de riscos”, diz a nota do Copom.
Na prática, a taxa Selic mais alta ajuda a controlar a inflação. Juros mais altos deixam o crédito mais caro e desestimulam a produção e o consumo. Contudo, dificulta a recuperação da economia.
(Da Redação do Fato Regional)
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