domingo, 24 de novembro de 2024

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Com arma na cara e mão no pescoço, Polícia de Goiás entra em casa errada e amedronta família durante operação

Eram 6h desta quinta-feira (11) quando uma família de Aparecida de Goiânia (GO) foi acordada com o barulho do portão da casa sendo quebrado pela polícia goiana. A abordagem truculenta terminou com os policiais descobrindo estar no endereço errado, após uma mulher ser pega pelo pescoço por uma agente enquanto tentava explicar não saber de quem os policiais estavam falando.
A família recebe a visita indesejada da Polícia Civil de Goiás e então se vê numa situação surreal, em que são agredidos e ameaçados por agentes públicos de segurança que estavam no endereço errado (Foto: Reprodução / Redes Sociais)

Em Aparecida de Goiânia (GO), uma família foi acordada pela Polícia Civil de Goiás, na madrugada desta quinta-feira (11). Seria uma abordagem policial truculenta como várias outras por todo o Brasil não fosse por um detalhe: os policiais estavam no endereço errado. Mas já era tarde demais. O portão da casa havia sido destruído. Um casal se viu diante da mira dos policiais com arma em punho. E uma mulher foi segurada pelo pescoço. O paz daquele dia estava arruinada.

Eram aproximadamente 6h quando os policiais chegaram ao endereço com mandados judiciais de prisão e busca e apreensão. O alvo seria uma mulher chamada “Jennifer Nayara”. O casal dono da casa tentava entender o que estava acontecendo e pedia para ver os mandados. Os policiais resistiram em mostrar. A mulher então disse que queria ter a presença de um advogado. Após checarem, viram que o endereço estava errado e o alvo não morava lá e nem tinha relação com o casal.

Nos vídeos que circulam nas redes sociais, é possível ouvir o choro de crianças. A gravação é da mulher que teve a arma apontada para si e foi segurada pelo pescoço. Um policial tenta interromper a gravação e a confusão segue até o vídeo ser encerrado. Diante das reclamações, os policiais exigiram “respeito” enquanto saíam da casa. Na tarde desta quinta-feira, um boletim de ocorrência foi registrado contra os policiais. Por nota, a PC de Goiás não pediu desculpas e nem reconheceu o erro.

“A Polícia Civil de Goiás informa que os mandados de prisão e busca e apreensão foram cumpridos dentro da legalidade, conforme deferimento de ordem judicial. E que eventuais supostos abusos cometidos durante a operação já estão sendo investigados pela Superintendência de Correições e Disciplina da PCGO”, diz a íntegra da nota divulgada pela polícia goiana.

(Victor Furtado, da Redação do Fato Regional, com informações do G1)


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