Demitida da diretoria da Fundação Nacional do Índio (Funai) por determinação do ministro da Justiça e da Segurança Pública, Sérgio Moro, a servidora Azelene Inácio deverá assumir o comando da área de demarcações de terras indígenas e quilombolas dentro do Incra, órgão que agora está debaixo do Ministério da Agricultura
Azelene é alvo de investigações do Ministério Público Federal, que revelou algumas irregularidades em sua conduta dentro da Funai, resultando em situações de “conflitos de interesse”. Azelene e seu marido, Ubiratan de Souza Maia, também aparecem em uma ação civil pública, no ano de 2008, do MPF, relacionada à construção do complexo portuário Porto Brasil, no litoral sul de São Paulo. Ubiratan chegou a ser condenado em outro processo envolvendo arrendamento de terras indígenas em Santa Catarina. Ela se diz perseguida pelo MPF e nega irregularidades.
A ex-diretora da Funai defende a abertura de parcerias entre indígenas e agricultores, para plantio em terras indígenas, prática que hoje é proibida por lei. Ela é próxima da bancada ruralista e conhecida da ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, chegou a ter seu nome cogitado nos bastidores para assumir a presidência da Funai.
Da Redação Fato Regional, com informações de OLIBERAL.COM