O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, afastou a atual direção da Penitenciária Federal em Mossoró (RN), de onde pela primeira vez na história ocorreu uma fuga de uma unidade de segurança máxima. Um interventor com identidade sob sigilo foi nomeado para assumir a gestão do presídio e investigar o que levou à fuga de Rogério da Silva Mendonça e Deibson Cabral Nascimento, apontados como matadores do Comando Vermelho.
Uma equipe do Ministério da Justiça e Segurança Pública acompanha a ação do interventor e entender como os dois presos conseguiram escapar dos oito níveis de protocolos e barreiras de segurança do presídio. Há suspeita de facilitação. O ministro Lewandowski determinou uma revisão nos protocolos de segurança das cinco penitenciárias federais do país, abertura de inquérito pela Polícia Federal para investigar a fuga e a inclusão dos nomes dos fugitivos na lista da Interpol.
Rogério da Silva Mendonça (conhecido como “Tatu”) e Deibson Cabral Nascimento (“Deisinho”) são investigados pela sangrenta rebelião ocorrida em um presídio do Acre, no ano passado, que resultou na morte de cinco presos, sendo que três foram decapitados. Eles possuem extensa ficha criminal e Rogério foi condenado a 74 anos de prisão e Deibson a 81 anos de reclusão.
(Da Redação do Fato Regional)
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