terça-feira, 23 de abril de 2024

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Filha de Belo é presa por organização criminosa. Cantor lamenta o caso.

A jovem teria ligação com o Comando Vermelho e aplicava golpes eletrônicos com participação de motoboys
Belo lamentou o caso e pediu respeito à intimidade da família no momento. O cantor já havia sido preso por associação com o tráfico, em 2003. (Foto: Reprodução / Instagram)

Isadora Alkimin Vieira, de 22 anos, é a filha mais nova do cantor Belo. Ela foi presa por suposta participação em uma quadrilha de doze mulheres, que lucrou até R$ 1 milhão por mês aplicando golpes de cartão de crédito. As suspeitas foram presas nesta quarta-feira (11), no Rio de Janeiro. A polícia apreendeu nove máquinas de cartão, telefones celulares, 11 notebooks, 50 cartões de créditos e outros materiais utilizados nos crimes. Tudo será periciado. O grupo foi desarticulado pela Delegacia de Combate às Drogas (DCOD).

O golpe aplicado pela quadrilha é conhecido como “golpe do motoboy”. É bem conhecido e já fez várias vítimas por todo o Brasil. O estelionatário se passa por um gerente de banco, que liga para a vítima. Avisa sobre um suposto problema no cartão de crédito, como compras não autorizadas ou tentativa de clonagem. Como tudo é muito rápido e choca a vítima, o golpista diz que pode facilitar a vida do cliente e manda um motoboy recolher o cartão para uma análise e solução do caso. As vítimas costumam ser idosos, que acabam caindo por desconhecimento.

A DCOD aponta que os líderes de facções criminosas têm utilizado as fraudes bancárias como uma nova forma de financiar as atividades do tráfico e sustentar a estrutura empresarial das facções.

Após a prisão de Isadora, Belo comentou: “Estou muito surpreso e arrasado com tudo isso. Eu não sabia de absolutamente nada, falei com ela semana passada por telefone e ainda perguntei de tudo, da faculdade e tal. Dei sempre todo suporte como pai, pensão, faculdade, educação e amor. Me sinto muito triste e quero ser respeitado nesse momento”.


Em 2003, Belo foi preso acusado de associação com o tráfico de drogas. A polícia teve acesso a ligações telefônicas com traficantes da Favela do Jacarezinho, no Rio de Janeiro. O cantor cumpriu quatro dos seis anos de prisão e teve a pena extinta pela Justiça em 2010.

(Da Redação Fato Regional, com informações do UOL)