sexta-feira, 22 de novembro de 2024

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Júri popular decide pela condenação de acusado de matar padre no Pará

O crime aconteceu na virada do ano de 2020 para 2021 na residência onde o padre morava, localizada na ocupação Bela Vista do Juá, em Santarém.
Padre José Ronaldo Gomes de Brito (Redes sociais)

O jovem Cristian Roberto da Silva, 20 anos, acusado de matar o Padre José Ronaldo Gomes de Brito, de 37 anosfoi condenado a 19 anos de prisão, pelo júri popular. O julgamento ocorreu nesta quinta-feira (24), na 3ª Vara Criminal de Santarém.

 O crime aconteceu na virada do ano de 2020 para 2021 na residência onde o padre morava, localizada na ocupação Bela Vista do Juá, em Santarém. Ronaldo era padre da Paróquia Santo Antônio de Pádua, de Belterra, e coordenador da Pastoral Carcerária da Arquidiocese de Santarém.

Entenda o caso

Segundo o Ministério Público, Christian Roberto da Silva e a vítima, Padre José Ronaldo, mantinham relações sexuais há aproximadamente 3 anos. O acusado seria viciado em entorpecentes e recebia dinheiro e presentes do padre.

Ainda de acordo com o MP, já na cama do quarto da vítima, quando o pároco se encontrava despido, Christian atacou o padre com uma faca e acertou um golpe em seu pescoço, causando-lhe o óbito. Após o crime, o jovem fugiu levando o carro do religioso e alguns bens.

Em posse do carro da arquidiocese que era usado pela vítima, o acusado saiu dirigindo bêbado pela cidade e se envolveu em um acidente ao bater no muro de uma residência nas proximidades do Shopping Rio Tapajós, sendo preso por dirigir sem habilitação e sob influência de álcool. Pelos crimes de trânsito, a prisão durou apenas algumas horas já que houve a decretação da liberdade provisória ainda no dia 1º de janeiro.

 Christian compareceu à 16ª Seccional Urbana de Polícia Civil do Pará, no dia 4 de janeiro, acompanhado do advogado. Na ocasião, ele teria confessado o crime. No dia 6 de janeiro foi deferido o pedido de prisão temporária do jovem.

Descoberta do corpo da vítima

Após três dias amigos e conhecidos notaram a falta do padre na igreja onde ele trabalhava e começaram a procura pelo religioso.

O corpo foi encontrado no dia 3 de janeiro, três dias após o crime. O cadáver estava ensanguentado e sem roupas no chão do quarto da casa da vítima.


Chistian foi preso no dia 11 de janeiro por equipes da Delegacia de Homicídios do município, da 16ª Seccional Urbana de Polícia Civil e da Superintendência Regional do Baixo Amazonas. O acusado estava escondido na casa de familiares, no bairro do Aeroporto Velho.

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: O Liberal