quinta-feira, 16 de maio de 2024

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MPF investiga pastor André Valadão por falas consideradas homofóbicas e que incitam crimes contra LGTBQIAPN+

O Ministério da Justiça também está analisando o caso, que pode ser tipificado como homofobia e incitação ao crime
O pastor André Valadão, da igreja Lagoinha, fez um culto chamado 'Deus Odeia o Orgulho' em Orlando, onde fez os discursos que estão sendo investigados (Foto: Reprodução / Instagram André Valadão)

O pastor André Valadão, um dos mais conhecidos líderes evangélicos do país pelos discursos e polêmicas, será investigado pelo Ministério Público Federal (MPF) por homofobia e incitação a crimes. Num culto feito em junho, chamado “Deus odeia o orgulho” — um contraponto ao mês do orgulho LGBTQIAPN+ — ele sugeriu que pessoas deveriam matar pessoas que não fossem heterossexuais. Ele disse que a fala foi tirada de contexto.

No culto, André Valadão disse que, se pudesse, Deus “…Matava tudo e começava tudo de novo. (…) Agora está com vocês”. No discurso, ele dizia que esse “trabalho sujo” ficou para os cristãos e seguiu: “Você não pegou o que eu disse. Eu disse: tá com você. Sacode uns quatro do seu lado e fala: ‘Vamos para cima Eu e minha casa serviremos ao senhor’”.

Ainda no culto, que foi feito em Orlando, nos Estados Unidos, o pastor André Valadão afirmou que era preciso “odiar o que Deus não criou de forma natural” e a que ao permitir a liberdade de relacionamento e casamento à população LGBTQIAPN+, se abriu uma porta para algo “que a Bíblia condena”.

O senador Fabiano Contarato (PT-ES) denunciou o caso ao MPF, que confirmou que abriu procedimento. O ministro da Justiça, Flávio Dino, também confirmou a abertura de procedimentos contra o pastor André Valadão. A deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) fez denúncia o Ministério Público do Estado de Minas Gerais (MPMG), estado sede da igreja Lagoinha, que é do pastor.

No perfil dele no Twitter, o pastor disse que estava sendo censurado. E que não mandou aniquilar ninguém.


(Da Redação do Fato Regional)

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