quarta-feira, 15 de maio de 2024

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Operação Amazônia Viva: mais de 9 mil hectares de terra embargados em uma semana

Balanço da quarta fase da operação é parcial. Ação segue por, pelo menos, mais uma semana.
Tratores, escavadeiras, motosserras e armas de fogo são alguns dos itens apreendidos pelas equipes da operação Amazônia Viva. (Foto: Ascom Semas)

A quarta etapa da Operação Amazônia Viva completou uma semana, com seis frentes de ação, em 15 municípios. Resultados parciais foram divulgados, nesta quarta-feira (30), começando com o embargo de 9.633 hectares de terras irregulares. E ainda, a apreensão de dez motosserras, um caminhão, três tratores, mais de 100 metros cúbicos de madeira e 13 armas de fogo.

A quarta fase da operação continua por mais uma semana, mas outras fases ainda estão por vir até o final do ano. Em agosto, a terceira fase da operação Amazônia Viva já tinha resultado com a diminuição de 60% no desmatamento, em áreas estaduais, se comparado ao mesmo período de 2019.

A operação faz parte do eixo de Comando e Controle, do Plano Estadual Amazônia Agora. As ações são feitas em locais mapeados com ajuda dos satélites do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), que mostram pontos de desmatamento.

Em Santarém, na área rural do Assentamento Corta Corda, a equipe flagrou uma serraria clandestina, apreendeu um trator e equipamentos usados no corte da madeira. Em São Félix do Xingu, no sul do Estado, foram apreendidas cinco motosserras, um caminhão, quatro espingardas e 38 metros cúbicos de madeira em lenha.

A coordenação do trabalho integrado é feita pela Semas. “Nossa avaliação sobre a atuação das equipes é positiva. Nós estamos em uma crescente de combate ao desmatamento e devemos permanecer assim, com um trabalho constante, para garantir a presença do Estado nas áreas mais sensíveis aos crimes ambientais”, explica o coordenador da Operação e diretor de Fiscalização da Semas, Rayrton Carneiro.

“É uma operação diferente de todas as outras feitas no Estado, anteriormente, já que ela tem uma constância, que impede com mais eficácia a ação dos desmatadores. É uma ação que tem caráter repressivo. Essa ação, aliada aos outros eixos de desenvolvimento sustentável, está mudando a cultura do desmatamento no interior do Pará”, conclui o titular da Semas, Mauro O’ de Almeida.


Todas as ações da operação contam com equipes integradas da Força Estadual de Combate ao Desmatamento, formadas por policiais civis e militares, fiscais da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), bombeiros e peritos do Centro de Perícias Renato Chaves.

(Da Redação Fato Regional, com informações da Agência Pará)