domingo, 19 de maio de 2024

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Pela quarta vez, Jair Bolsonaro é ouvido pela Polícia Federal; suposto plano de golpe com senador Marcos do Val é investigado

Depoimento será por investigação de uma suposta reunião para uma trama golpista envolvendo o ex-presidente e uma tentativa de gravação ilegal com o ministro Alexandre de Moraes
Bolsonaro foi condenado por maioria dos votos e ficará inelegível até 2030 (Foto: Marcos Corrêa / PR / Arquivo)

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) prestou depoimento à Polícia Federal nesta quarta-feira (12). Foi a quarta oitiva desde que o representante da extrema-direita brasileira deixou o Governo Federal. Desta vez, o motivo é a investigação sobre uma suposta trama golpista denunciada, em várias versões desencontradas, pelo senador Marcos do Val (Podemos-ES). Bolsonaro negou qualquer trama de golpe e disse que nada de mais ocorreu na conversa com os parlamentares.

Entre as várias versões dadas por Marcos do Val, numa delas Jair Bolsonaro estaria numa reunião (enquanto ainda era presidente) que trataria de planos para um golpe de Estado. Um dos articuladores da reunião seria o ex-deputado Daniel Silveira (PTB-RJ). Supostamente, o tal golpe seria desencadeado a partir de uma gravação ilegal com o ministro Alexandre de Moraes (STF / TSE).

Na tese de Marcos do Val, o senador é quem iria conversar com o ministro e tentar extrair algo que pudesse ser usado como prova para anular as eleições de 2022. As denúncias vieram a público pelo próprio senador capixaba. As várias versões, que incriminavam pouco ou muito Bolsonaro, segundo ele mesmo, eram uma “estratégia de inteligência de persuasão”.

O encontro entre Marcos do Val e Alexandre de Moraes realmente chegou a acontecer, como confirmou o ministro posteriormente. O ministro explicou que o senador o havia convidado para conversar sobre uma possível denúncia. Porém, o parlamentar não queria formalizar a denúncia. Por isso, o encontro encerrou sem nenhuma providência.

Independente da versão apresentada pelo senador, Bolsonaro estava na suposta reunião. E com isso, no mínimo teria cometido um possível crime de prevaricação. Isso é o que a Polícia Federal pretende investigar nesse momento. Oficialmente, nada pesa contra o ex-presidente na esfera criminal.

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(Da Redação do Fato Regional)

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