A Polícia Federal e o Ibama fecharam, mais uma vez, um garimpo ilegal em Parauapebas, no sudeste do Pará. A operação foi deflagrada nesta segunda-feira (9). Foram cumpridos três mandados de busca e apreensão contra a empresa que coordenava a atividade de mineração irregular, sendo dois na área de exploração e um na casa de um dos sócios do empreendimento. Foram apreendidos maquinário, armas e outros itens que vão embasar a investigação.
A operação foi deflagrada a partir de denúncias de uma empresa regular, que tem direito de explorar minérios na região e dentro da legislação vigente. A partir da representação criminal do Ministério Público do Estado do Pará (MPPA), a Polícia Federal passou a investigar a situação, que envolve a atuação de uma empresa de segurança privada suspeita e que também está sendo investigada.
“A empresa invasora recebeu fiscalização da Agência Nacional de Mineração (ANM), que confirmou a extração mineral de local proibido. Além disso, a empresa contratou vigilância para fazer segurança do garimpo ilegal. Dela, foram apreendidas duas pistolas, dois revólveres, uma espingarda calibre 12 e dezenas de munições, na operação de hoje. Foram localizados duas escavadeiras e um britador. Criminosos derrubaram árvores para tentar impedir a passagem da Polícia Federal”, diz nota da PF sobre a operação conjunta com o Ibama.
O sócio da empresa já tinha sido alvo de outros inquéritos da Polícia Federal, inclusive da operação “Curto-circuito”, de novembro de 2022, que fechou garimpos que traziam risco de queda de torres de energia na região. Dia 8 de setembro, o garimpo foi alvo de operação das Polícias Civil e Militar de Belém. No dia seguinte, o garimpo voltou a funcionar. A empresa de vigilância contratada para segurança do garimpo ilegal já havia sido flagrada no momento.
(Da Redação do Fato Regional)
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