A Polícia Federal prendeu, nesta segunda (2), dois envolvidos em organização criminosa, que atua em Belém cometendo fraudes na Previdência Social. Alvo da operação Tartufo, o grupo utilizava documentos falsos para obtenção indevida de benefícios previdenciários. Os prejuízos ultrapassam R$2 milhões aos cofres públicos.
Nesta segunda fase da operação, dois mandados de prisão preventiva foram cumpridos em Belém, sob determinação da 3ª Vara Federal da capital. Segundo a PF, a prisão foi decretada devido a identificação de novos benefícios previdenciários fraudados pelo grupo.
As investigações apontam que os criminosos utilizavam nome de pessoas inexistentes, utilizando documentos falsos, como certidões de nascimento, certidões de casamento, certidões de óbito, títulos de eleitor, CNH, entre outros.
Ainda segundo a PF, os envolvidos mantinham mais de sete benefícios já identificados, de onde obtinham grande parte dos rendimentos. O mais antigo data de 2007, ocasionando prejuízo de mais de R$2 milhões aos cofres públicos. Os valores dos benefícios eram transferidos diretamente via máquina de débito para conta mantida em banco digital.
A PF informou, ainda, que outros benefícios previdenciários fraudados ainda estão sendo identificados. Os presos nesta segunda devem responder por associação criminosa, estelionato e uso de documento falso.
Fonte: G1 Pará
