Nesta sexta-feira (21), o decreto que institui o Plano Amazônia: Segurança e Soberania (Amas) foi assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Está previsto o investimento de R$ 2 bilhões em recursos do Fundo Nacional de Segurança Pública (FNSP) para a implantação de estruturas e compras de equipamentos como viaturas, armamentos, helicópteros e outros veículos. Tudo para a defesa dos estados da Amazônia Legal.
Pelo Plano Amas, serão instaladas 28 bases terrestres e seis fluviais para o combate a crimes ambientais e infrações semelhantes. Há também a implementação da Companhia de Operações Ambientais da Força Nacional de Segurança Pública, que terá sede em Manaus (AM). Todos os estados serão beneficiados com o trabalho integrado das forças de segurança.
“Estamos preocupados com a Amazônia porque em seus quase 5 milhões de quilômetros quadrados está sendo fomentado o crime organizado, o narcotráfico e tudo o que é ilícito. Precisamos trabalhar junto com os governadores. E vamos redefinir o papel das Forças Armadas”, declarou Lula.
Flávio Dino, ministro da Justiça, garante que o plano vai potencializar a atuação da Polícia Federal. “A ação na Amazônia é um desafio nacional. Organizações criminosas ocuparam o território lá e os indicadores de violência cresceram. Por isso precisamos combater o garimpo, o narcotráfico e combater o desmatamento”, disse.
Escola Segura e repasse adiantado de R$ 1 bilhão
Lula anunciou também a antecipação do repasse de mais de R$ 1 bilhão aos estados, por meio do Fundo Nacional de Segurança Pública (FNSP); e de R$ 170 milhões para o Programa Escola Segura a estados e municípios. Todas as ações ocorreram um dia após a divulgação do Anuário Brasileiro de Segurança Pública, nesta quinta-feira (20).
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(Da Redação do Fato Regional, com informações da Agência Brasil)
