sexta-feira, 22 de novembro de 2024

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Plano Brasil sem Fome mira em 33,1 milhões de pessoas em insegurança alimentar no país; Pará tem 2,6 milhões de pessoas nessa condição

As diretrizes do programa Brasil sem Fome foram publicadas no Diário Oficial da União e trazem orientações sobre como a insegurança alimentar deve ser enfrentada no país
Somente no Pará, 2,6 milhões de pessoas estão em insegurança alimentar em meio aos 33,1 milhões do Brasil (Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil / Imagem Ilustrativa / Arquivo)

O Plano Brasil Sem Fome vai atender a a 33,1 milhões de pessoas no país que estão em situação de insegurança alimentar. O termo mostra diferentes níveis de como uma pessoa ou família está se alimentando menos, não comendo o suficiente ou passando fome mesmo. No Pará, mostram dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), são 2,6 milhões de pessoas.

As pessoas e os níveis de insegurança alimentar delas serão identificados por gestores e profissionais que atuam nas redes de saúde e assistência social do país. Para orientar a atenção a essa população, o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome publicou nesta segunda-feira (4) uma portaria, no Diário Oficial da União.

Pela definição do Governo Federal, insegurança alimentar e nutricional é a incapacidade do acesso regular e permanente a alimentos de qualidade e em quantidade suficiente, nos níveis leve, moderada e grave. Como consequências do problema estão a desnutrição, o sobrepeso, a obesidade e a carências de micronutrientes. Sim, a carência alimentar pode causar sobrepeso.

Pelas orientações, gestores e profissionais dos Sistema Único de Assistência Social (Suas), Sistema Único de Saúde (SUS) e Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Sisan) devem priorizar os seguintes públicos, já incluindo pessoas inscritas em programas sociais como o Bolsa Família:

  • crianças
  • gestantes
  • idosos
  • população em situação de rua
  • refugiados
  • pessoas negras
  • domicílios chefiados por mulheres
  • povos originários
  • comunidades tradicionais em situação de potencial risco para insegurança alimentar e nutricional

Os atendimentos deverão ser garantidos nos Equipamentos Públicos e Sociais de Segurança Alimentar e Nutricional (EPSANs). A qualificação desses serviços públicos de segurança alimentar e nutricional também deverá acontecer por meio da integração das informações do Suas, SUS e Sisan, além do monitoramento e avaliação dos dados.

Foi estabelecida como prioridade no planejamento e implementação das ações integradas, a compra e oferta de alimentos da agricultura familiar regional. As medidas também deverão ser orientadas pelo Marco de Educação Alimentar e Nutricional e os Guias Alimentares criados para a população brasileira.

(Da Redação do Fato Regional, com informações da Agência Brasil)


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