domingo, 19 de maio de 2024

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Polícia Civil conclui inquérito sobre “maníaca da seringa”

O esclarecimento sobre o caso foi divulgado durante coletiva de imprensa realizada na quarta-feira (5).

A Polícia Civil, por meio da Diretoria de Polícia Metropolitana e Núcleo de Inteligência Policial concluiu o inquérito policial que investigou sobre as supostas tentativas de sequestro de crianças que teriam ocorridas em Belém e Região Metropolitana, no mês de janeiro. Após intensa apuração, os policiais concluíram que os sete fatos relatados não aconteceram.

“Nós utilizamos todos os recursos e esforços possíveis, através de uma investigação exauriente, com relatórios e participação efetiva do Núcleo de Inteligência, nós chegamos à conclusão efetivamente que esses fatos não aconteceram. Inclusive, em alguns deles, as vítimas se retrataram e quando foi comprovado que houve a falsa comunicação, foi feito lavramento do termo circunstanciado de ocorrência de Falsa Comunicação de Crime”, disse Alberto Teixeira, delegado Geral da Polícia Civil.

“Nós temos crimes de homicídios, tráfico de drogas, roubos ocorrendo todos os dias. E como foi algo que criou pânico na sociedade, nós tivemos que utilizar toda nossa força policial para tentar esclarecer esses fatos e fatalmente outros crimes aconteceram que nós deixamos de investigar por nos dedicarmos a esclarecer esses fatos”, afirma o delegado-geral.  A suposta ação dos “sequestradores” que teria ocorrido no bairro do Marco, levou, inclusive, à produção de um retrato falado da suposta criminosa.

“A vítima apresentava algumas lesões e afirmava efetivamente ter informações sobre o autor. Foi feito o retrato falado. Nós realizamos as investigações para chegar à autoria do crime, e imediatamente as equipes foram ao local do ocorrido, tentaram obter imagens, testemunhas oculares e não conseguimos obter êxito em alguém que afirmasse que aquele fato tivesse ocorrido”, explica o Delegado Geral.


“Avançando nas investigações, percebemos que já havia uma ocorrência de forma muito semelhante, de um fato pretérito, em setembro do ano passado, muito parecido com o que aconteceu recente em que as pessoas são vizinhas.” reforça o delegado geral.

 

 

Fonte: Agência Pará
Foto: Marco Santos (Ag. Pará)