Um vídeo começou a circular nas redes sociais, na região de Ourilândia do Norte, com uma denúncia de supostos abandono e maus-tratos a animais no Centro de Controle de Zoonoses do município. Uma caixa com filhotes de cachorros foi deixada no espaço e a pessoa que gravou o vídeo disse que se tratava de descaso e abandono, além de afirmar que os animais do centro estavam sem comida ou água. A gestão do prefeito Dr. Júlio (Avante) e Alessandro (Avante) rebateu as acusações e disse que vai tomar providências.
Também por vídeo, a diretora do Centro de Controle de Zoonoses e um funcionário do espaço explicam que o local é limpo, tem alimentação suficiente para os animais em tratamento. Os cachorrinhos abandonados foram resgatados e estão sob os cuidados do centro. Os servidores do CCZ destacam que os filhotes foram abandonados dentro da caixa, do lado de fora do prédio, no horário de almoço. Nesse horário, os profissionais não estavam.
Ao Fato Regional, o prefeito Dr. Júlio reforçou que o Centro de Controle de Zoonoses foi invadido por pessoas que deixaram os cães no horário em que não havia ninguém no local. Os animais foram colocados numa área quente, perto do sol de meio-dia, e obviamente alguns não sobreviveram. A pessoa, diz ele, fez o vídeo com o intuito de forjar uma denúncia de cunho político-eleitoral. Porém, foi essa pessoa que cometeu o crime ambiental de maus-tratos e pode responder por calúnia e difamação.
“Já identificamos a pessoa que fez esse vídeo e vamos tomar as providências legais sobre essa ação criminosa. Tão logo os servidores do CCZ retornaram, socorreram os cachorrinhos que ainda estavam vivos. Eles estão sendo tratados e quando se recuperarem, vão ser colocados para adoção. E reitero: o CCZ é um espaço muito limpo e os animais que estão sob os cuidados dos profissionais são bem alimentados e cuidados”, explicou o prefeito de Ourilândia do Norte.
Ainda por vídeo de resposta às acusações de supostos maus-tratos e abandono, os servidores do Centro de Controle de Zoonoses convidam as pessoas para conhecer o espaço e tirarem as próprias conclusões sobre o tratamento dado aos animais.
(Da Redação do Fato Regional)
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