Ourilândia do Norte, no sul do Pará, está dando os primeiros passos para se tornar um polo de piscicultura. A proposta é do prefeito Dr. Júlio César (Avante) e do vice Alessandro (Avante), que já começou a dar frutos no município. Ou melhor, peixes, das espécies tambaqui, tambatinga e surubim. O pescado local já está chegando à mesa do povo ourilandense.
O projeto começa com a abertura de represas para a formação de lagos para piscicultura. Já foram abertas 270 de um total de 1 mil previstas por Dr. Júlio e Alessandro. A outra parte é a distribuição de alevinos, que já teve um total de 40 mil da meta de 1 milhão. Só com essas primeiras medidas do projeto em Ourilândia do Norte, já foi possível gerar emprego e renda.
“Essas represas estão sendo feitas em áreas de assentamentos. Já fizemos Caeteté / Casulo 1, Peixotos, 8 de Março, Brasa Quente e estamos concluindo as represas Fogão Queimado / Casulo 3. É um projeto que vai fortalecer a agropecuária familiar, a economia local e trazer mais variedade e soberania alimentar ao povo de Ourilândia do Norte, que já está comendo desses peixes produzidos no município”, comenta Dr. Júlio.
Paralelamente, os produtores e outros agregados do projeto estão recebendo cursos, em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) a fazer o beneficiamento do pescado ourilandense. No último final de semana, Dr. Júlio e Alessandro estiveram no banquete servido com receitas baseadas nas três espécies sendo cultivadas ao final do quarto curso, que teve 25 participantes.
“Pudemos provar empada, pizza, panqueca, torta, sopa, linguiça, pastel, coxinha… coisas que eu nem conhecia e muito boas que dá para fazer com os produtos da piscicultura local. Mais uma vez, movimentando a economia de Ourilândia do Norte, pois essas pessoas vão poder produzir o pescado ou comprar dos produtores e vender essas guloseimas, empreender. Essa foi a quarta edição do curso e mais uma está chegando, em parceria com o Senar”, adiantou o prefeito.
Dr. Júlio conclui dizendo que essa é uma prova de que vontade política e um pouco de articulação garantem projetos ambiciosos com medidas simples.
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Após o investimento inicial da própria prefeitura, com recursos próprios do tesouro municipal e apoio da população, que comprou a ideia, futuramente Ourilândia do Norte pode ser um polo de piscicultura no sul do Pará. Benefícios mais imediatos, que são emprego e renda e mais acesso a alimentos diferenciados, já estão sendo usufruídos.
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(Victor Furtado, da Redação do Fato Regional)