sexta-feira, 17 de maio de 2024

FALE COM FATO REGIONAL

Envie Notícias, Fotos e Sugestões

FALE COM FATO REGIONAL

Envie Notícias, Fotos e Sugestões

Senador Jader Barbalho aprova imunização contra dengue em campanhas de vacinação e alerta para medidas preventivas

O sul do Pará foi uma das regiões que apresentou aumento do número de casos de dengue. Estimativas informais apontam que o imunizante deva estar disponível via SUS até 2025
O mosquito Aedes aegypti, vetor da dengue, costuma ter manchas brancas pelo corpo (Foto: Ministério da Saúde)

A vacina contra dengue será incorporada ao Programa Nacional de Imunizações (PNI). A estimativa informal é de que o imunizante esteja disponível via Sistema Único de Saúde (SUS) até 2025 e em campanhas de vacinação. Um antigo defensor de que a vacina seja democratizada — atualmente é apenas da rede privada —, o senador Jader Barbalho (MDB-PA) aprovou a decisão do Ministério da Saúde. E faz um alerta de que agora é hora de reforçar as medidas preventivas contra o mosquito vetor da doença, o Aedes aegypti.

O Governo Federal comunicou que aguarda a conclusão de pesquisas e avanços tecnológicos da vacina contra a dengue. Porém, vê a questão com urgência devido ao número de casos no país. No Pará, a região sul do estado tem sido um foco de preocupação pela quantidade de casos. A Anvisa já aprovou uma nova vacina, produzida pelo laboratório Takeda. Em março deste ano, Jader encaminhou um ofício à ministra da Saúde, Nísia Trindade, solicitando a incorporação de um imunizante que neutralize os efeitos da dengue.

Ao tomar conhecimento de que o Ministério está apenas aguardando a conclusão do processo de incorporação da primeira vacina aprovada pela Anvisa, Jader destacou a importância da inclusão de um imunizante contra a dengue nas campanhas nacionais de vacinação. “Em um país onde vemos aumentar os casos de dengue, e pior, os óbitos em razão da doença, é necessário habilitar uma vacina que possa proteger nossa população”, destacou.

Em 2022, foram 1.017 mortes por dengue no país, um recorde histórico. Mais da metade dos óbitos foram registrados apenas no primeiro semestre de 2023: 635. No Pará, a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) registrou 3.096 casos no primeiro semestre deste ano. Os cinco municípios com mais casos foram Parauapebas (304), Belém (266), Altamira (241), Afuá (209) e Vitória do Xingu (187).

“A vacina é um fato novo que pode reduzir os óbitos pela doença, mas o controle do vírus transmitido pelo mosquito Aedes aegypti continuará a depender de uma série de ações combinadas na saúde pública e que exigem a vigilância constante da população”, declarou Jader. As campanhas de conscientização, na opinião do senador paraense, são fundamentais para orientar conter o avanço da doença no Pará e no Brasil.

LEIA MAIS, NO FATO REGIONAL:


(Da Redação do Fato Regional)

Nos siga no Facebook e no Instagram!