Pablo Henrique Cardoso Dias, suspeito de ser faccionado do Primeiro Comando da Capital (PCC) e de ter cometido pelo menos 10 homicídios no sul do Pará, foi preso pela Polícia Militar em Rio Maria. Ele era investigado pela morte de um jovem no ponto de vans do Terminal Rodoviário de Conceição do Araguaia, no dia 9 de dezembro. Pablo também é investigado por um homicídio em Goiás e a captura dele pode revelar vários detalhes da guerra de facções na região.
Com imagens de câmeras de segurança e relatos de testemunhas, as polícias Civil e Militar chegaram à identificação de Pablo como suspeito de matar Hian dos Santos, em Conceição do Araguaia. Uma grande operação foi montada para capturar o investigado, dadas as suspeitas do grau de periculosidade dele. O comparsa que teria atuado com ele na execução do dia 9 de dezembro está sendo procurado.
No dia da prisão, na madrugada de 12 de dezembro, Pablo estava acompanhado de duas pessoas que conseguiram fugir dos policiais. Após a captura, ele foi levado para a Delegacia de Rio Maria, onde confessou a morte de Hian, em Conceição do Araguaia. As investigações, que seguem em curso sobre a atuação de Pablo e possíveis crimes atribuídos ele, apontam que ele estaria planejando pelo menos mais duas execuções.
Ainda nas investigações, Pablo estaria envolvido num atentado ao estabelecimento Boca Louca, ocorrido no dia 5 de novembro deste ano, que teve duas pessoas mortas e outras três feridas. E ainda, possivelmente estaria envolvido na execução de Maicon Cabral, em outubro deste ano. Três pessoas ligadas ao suspeito foram presas e a expectativa é de elucidar outros crimes em Rio Maria e cidades próximas no sul do Pará.
Quaisquer informações que possam ajudar a identificar outras pessoas envolvidas na morte de Hian dos Santos podem ser encaminhadas ao Disque-Denúncia (181). Se a informação for mais urgente, o ideal é ligar para o 190. A ligação é gratuita e pode ser feita de qualquer telefone. Também é possível mandar fotos, vídeos, áudios e localização para a atendente virtual Iara, pelo WhatsApp (91) 98115-9181. Não é necessário se identificar.
O Fato Regional sempre abre espaço para a defesa dos mencionados — caso achem conveniente quaisquer manifestações — em nossas matérias e amplo direito ao contraditório.
(Victor Furtado, da Redação do Fato Regional, com informações do SBT)
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