sexta-feira, 22 de novembro de 2024

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Trabalhador rural de São Félix do Xingu surpreende ministras Rosa Weber e Cármen Lúcia com poesia titularidade da terra

A poesia foi declamada num espaço dedicado a orientações sobre titulação de terras e outras orientações jurídicas a produtores agropecuários
O trabalhador rural foi aplaudido pela poesia que retrata os benefícios que a ação do CNJ pôde proporcionar aos cidadãos de São Félix do Xingu (Foto: Wesley Costa / Fato Regional)

Durante a visita das ministras Rosa Weber e Cármen Lúcia, em São Félix do Xingu, no sul do Pará, um trabalhador rural chamou atenção. Ele declamou uma poesia sobre a titularidade de terra. O autor não foi identificado, mas emocionou as ministras e outras pessoas  que o aplaudiram.

Rosa Weber, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), esteve no município nesta terça-feira (18). Ela acompanhou os trabalhos do mutirão de serviços jurídicos e de cidadania “Ação Itinerante Cooperativa Amazônia Legal”. Os trabalhos seguem até esta sexta-feira (21), sempre de 8h às 18h, na Escola Estadual de Ensino Médio Carmina Gomes.

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Entre os serviços da ação coordenada pelo CNJ estavam apoio e orientação jurídica sobre a titulação de terras. Foi no espaço de atendimentos voltado a esse serviço que o trabalhador rural roubou a cena.

Confira a poesia declamada pelo trabalhador rural:

Não perco a razão
Quem sabe agora seja a vez do excluído
Deste oprimido, do sem terra ter seu chão
Há quanto tempo
É sonhado este momento
Latifúndio deu lugar ao assentamento
O agregado agora é seu próprio patrão
E passo a passo
Conquistar o seu espaço
Que é que eu faço
Sem poder comer meu pão?
Sou um colono
Nunca fui dono de terra
Ah, quem me dera
Ter mais que calo na mão


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(Da Redação do Fato Regional)