quinta-feira, 19 de setembro de 2024

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Trio acusado de matar o empresário Gustavo Murari, em Tucumã, vão a júri popular na quinta-feira (22)

Daniel Marcus Silva, Walisson Júnior Oliveira da Cunha e Júnior César Inácio dos Santos foram presos rapidamente e o caso foi elucidado em cerca de 45 dias após o crime que chocou Tucumã, em 2021. Gustavo Murari, era empresário e dono de uma cervejaria no município. Os réus confessaram o planejamento e execução do homicídio e outros crimes relacionados.
Da esquerda para a direita estão Júnior, Walisson 'Coringa' e Daniel. Os três serão submetidos a júri popular após terem confessado o crime ocorrido em 2021 (Foto: Redes Sociais / Arquivo)

Nesta quinta-feira (22), Daniel Marcus Silva, Walisson Júnior Oliveira da Cunha (“Coringa”) e Júnior César Inácio dos Santos serão levados a júri popular, no Fórum de Tucumã, no Sul do Pará, pelo assassinato do empresário Gustavo Murari. O crime ocorreu em 2021. O trio de acusados confessou o homicídio e outros crimes relacionados ao mesmo caso. Para familiares e amigos, é finalmente o momento de justiça ser feita.

Gustavo Murari de Moura foi morto com 4 tiros, no dia 9 de agosto de 2021. O inquérito policial foi presidido pelo superintendente regional do Alto Xingu, delegado Rafhael Machado, que à época era titular da Delegacia de Tucumã. As investigações mostram que houve um possível crime passional e um roubo de celular. Daniel é apontado pela polícia como o mandante. Walisson “Coringa” seria o autor dos disparos. Júnior seria o piloto da moto usada no crime.

Pelas investigações, Daniel se relacionava com Lorena, que naquele momento era ex-esposa de Gustavo. Em determinado momento, a moça deixou o acusado de ser mandante do crime. Daniel, segundo a PC, desconfiava que Lorena estivesse voltando para Gustavo. Foi quando Walisson e Júnior teriam sido contratados para roubarem o celular da mulher. A dupla conseguiu roubar o aparelho no dia 27 de julho de 2021, na propriedade rural da mãe dela.

O empresário Gustavo Murari, morto a tiros, no dia 9 de agosto de 2021, em Tucumã, no Sul do Pará. Ele era dono de uma cervejaria no município (Foto: Redes Sociais / Arquivo)

Ainda como apontam as investigações e confissões dos réus, após ver o celular de Lorena, Daniel resolveu contratar a morte de Gustavo. Os três foram presos num período de 45 dias. Júnior foi solto após alguns meses detido para aguardar o julgamento em liberdade. Continuam presos Daniel (desde 25 de agosto de 2021) e Walisson “Coringa” (desde 24 de setembro de 2021).

O Fato Regional respeita o princípio da presunção de inocência e sempre abre espaço para a defesa dos mencionados em casos policiais — se os advogados ou envolvidos acharem conveniente quaisquer manifestações —, garantindo amplo direito ao contraditório. Estima-se que o julgamento possa se estender até sexta-feira (23).

(Victor Furtado, da Redação do Fato Regional)


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