As operações da Vale no Pará, estado que ostenta a segunda maior produção mineral do Brasil, empregam cerca de 60 mil pessoas no estado. Grande parte desses empregos se devem aos empreendimentos presentes nas regiões sul e sudeste paraenses. São oito grandes unidades. Somente nos últimos cinco anos, foram R$ 26 bilhões em tributos e R$ 43 bilhões injetados nas economias por compras com fornecedores locais.
As contribuições e influências locais da Vale vão além dos investimentos na economia local e pagamento de tributos como Compensação Financeira pela Exploração Mineral (Cfem), ICMS, ISS e Taxa Estadual de Fiscalização Mineral (TFRM). Nas áreas ambiental e social, os dispêndios (voluntários e obrigatórios) somaram R$ 3,7 bilhões nos últimos cinco anos.
“Uma das iniciativas foi a implantação do Centro de Controle Ambiental (CCA), possibilitando reforçar os monitoramentos e ampliar a atuação preventiva para maior proteção ao meio ambiente. Além de medições feitas por analistas em campo, foram adicionados sensores, tecnologias de transmissão e câmeras de alta resolução, que permitem o acompanhamento, também, em tempo real, de indicadores ambientais durante a atividade minerária”, diz nota da mineradora.
Na área social, informa a Vale, entre as iniciativas estão “…investimentos em projetos diretamente nas comunidades. Em Ourilândia, uma das linhas de investimentos é o incentivo à produção de cacau. Desde 2019, por meio do Programa de Relacionamento com Comunidades e tendo em vista a vocação econômica da região, foram construídas 14 estruturas: 12 barcaças e duas estufas para estímulo à produção. O projeto também adquiriu mais de 12 mil mudas de cacau, que correspondem a uma ampliação de área plantada em mais de 10 hectares”.
Entre os 60 mil trabalhadores empregados nas operações da Vale está Ataias Randow, de 34 anos, de Ourilândia do Norte, região Sul do Pará. Ele começou como trainee técnico e hoje é engenheiro master na unidade de mineração de níquel Onça Puma, localizada na cidade onde nasceu.
Após entrar na empresa como trainee formado como técnico eletromecânico, Ataias fez graduação em Engenharia Elétrica e passou por várias etapas da carreira até o posto atual. “Fui o primeiro engenheiro local em Onça Puma. Trabalhar na mineração me enche de orgulho pois essa área desempenha um papel fundamental no desenvolvimento econômico e na infraestrutura do meu município e, também, do Brasil. E é onde tive a oportunidade de me desenvolver em diversas áreas, galgar novas posições dentro da companhia e construir minha trajetória profissional”, conta Ataias.
Também de Ourilândia, o produtor rural e agente comunitário de saúde, João Vieira Goma, há dez anos trabalha com cacau. Em 2023, ele superou uma das principais dificuldades para quem produz o fruto: secar a amêndoa em lona. Com recursos apoiados pela Vale, João construiu uma barcaça de cobertura móvel, estrutura que permite uma secagem mais eficiente e prolongada.
“Melhorou muito a produção. A barcaça é essencial. Tenho hoje cerca de 3 mil pés de cacau e já estou com o terreno preparado com a banana para dar sombra ao cacau e, ano que vem, já começar o plantio para mais 2 mil pés para produção desse fruto, que abaixo de Deus, é tudo para a nossa família”, diz João Vieira Goma.
(Victor Furtado, da Redação do Fato Regional)
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