segunda-feira, 20 de maio de 2024

FALE COM FATO REGIONAL

Envie Notícias, Fotos e Sugestões

FALE COM FATO REGIONAL

Envie Notícias, Fotos e Sugestões

Veja como PCC planejava o possível sequestro de Sergio Moro e família

Foto: Reprodução © Fabio Rodrigues Pozzebom (Agência Brasil)/Redes Sociais

Mensagens trocadas por suspeitos de planejar ataques contra o senador Sergio Moro (União Brasil-PR) e outras autoridades mostram códigos usados por eles para combinar o possível sequestro do ex-juiz.

Na conversa por WhatsApp, o termo “Tokio” é usado para se referir a Moro, enquanto “Flamengo” substituiria “sequestro”, e “Fluminense” seria usado no lugar de “ação”.

É o que revela o material que veio a público nesta quinta-feira, 23, após a juíza Gabriela Hardt, da 9ª Vara Federal de Curitiba, ter retirado o sigilo da decisão que autorizou a operação que, na véspera, terminou com a prisão de nove pessoas envolvidas nos supostos crimes.

A mensagem “permitiu descortinar o plano” que estava sendo articulado “para a consecução de um atentado” contra a segurança do senador. O documento cita que foi esta mensagem que estabeleceu o uso de “linguagem cifrada pela organização, com intuito de dificultar a identificação da ação criminosa”.

Print da conversa do planejamento do possível sequestro ao senador Sergio Moro.

Caderno tinha controle de endereços

Um caderno encontrado nas investigações comprova “categoricamente” os levantamentos de informações pessoais sobre Moro, a esposa, deputada federal Rosângela Moro (União-SP), e os filhos do casal. O caderno detalha, por exemplo, endereços do casal.

No material apreendido havia, também, informações sobre bens declarados.

Gastos com o crime

Outra imagem revelada na decisão, obtida pela investigação do caso, mostra anotações que, segundo o documento, aparentam ser um controle de gastos para o crime que envolveria Moro.


Segundo a Polícia Federal, ao menos 10 criminosos se revezavam no monitoramento da família do senador em Curitiba, segundo agentes.

Os suspeitos alugaram chácaras, casas e até um escritório ao lado de endereços do senador. A família do senador também teria sido monitorada por meses pela facção criminosa, apontam os investigadores.

Com informações do G1