Em julho deste ano, o desmatamento na Amazônia caiu cerca de 66%. Os dados são do Instituto Nacional de Pesquisas Especiais (Inpe). É considerado um recorde histórico pelo Governo Federal. Nesse período, foram registrados 500 km² de área degradada, contra 1.487 km² em julho de 2022.
Historicamente, julho é um mês com muito desmatamento. Em julho de 2021 foram 1.498 km² de área devastada; 1.659 km² em 2020; 2.255 km² em 2019; e 596 km² em 2018.
De janeiro a julho, o desmatamento na Amazônia teve queda acumulada de 42,5%, comparado ao mesmo período do ano passado. O estado do Amazonas foi o que registrou a maior redução de janeiro a julho: 62%, bem diferente do aumento de 158% no período de agosto a dezembro de 2022. Rondônia veio em seguida, com um decréscimo de 60% do desmatamento nos sete primeiros meses de 2023. No Pará, houve redução de 39% e, em Mato Grosso, 7%.
“É termos criado um sistema de detecção do desmatamento em tempo real, que serve para que a gente possa interferir no momento em que a criminalidade está acontecendo e, portanto, poder fazer a diferença quando a gente vai para o terreno da ação. Se nós tivéssemos feito política pública de forma errática, talvez não tivéssemos conseguido o resultado que conseguimos no passado e agora”, declarou a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva.
Outras medidas de controle do desmatamento que estão sendo aplicadas na Amazônia incluem o aumento de multas (aumento de 147% em relação aos últimos quatro anos), embargos (+123%) e apreensões pelo Ibama e o ICMBio (107%); aplicação do embargo remoto de uso do solo em áreas desmatadas ilegalmente; apreensão de produção em áreas embargadas por desmate ilegal, entre outras.
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(Da Redação do Fato Regional)