G.H.P.S e M.G.S foram presos pela Polícia Civil por suspeita de terem participado do ataque a tiros que vitimou a engenheira civil Tatiany Reichembach Risello e deixou o companheiro dela, Luiz Gonzaga de Souza Neto, ferido. Um dos suspeitos tinha um mandado de prisão temporária contra ele, cumprido neste domingo (14). O crime ocorreu no dia 27 de dezembro do ano passado. O filho do casal estava com eles e não se machucou. Na tarde desta segunda-feira (15), eles foram postos em liberdade por falta de provas.
Por se tratar de uma prisão temporária, os dois suspeitos só poderiam ficar detidos pelo prazo máximo de 30 dias. Nesse período, a Polícia Civil terá de apresentar as provas de que, de fato, há responsabilidade criminal deles, que possam tornar a prisão temporária em preventiva. Por nota à Redação do Fato Regional, a Polícia Civil confirmou apenas o cumprimento de um mandado, mas não especificou qual dos dois seria o alvo e nem se o segundo suspeito capturado foi liberado.
“A Polícia Civil informa que um mandado de prisão temporária foi cumprido pela delegacia de Rio Maria contra um homem investigado pelo homicídio de Tatiani Reichembach Risello, ocorrido em dezembro do ano passado. O preso passou pelos procedimentos necessários e está à disposição da Justiça”, diz a nota. No entanto, a própria Polícia Civil descartou, a princípio, a participação dos dois presos.
Tatiany, o marido e o filho estavam em um carro — dirigido por Luiz Gonzaga —, passando pela BR-155. Entre Bannach e Rio Maria, o carro foi abordado por criminosos, que fizeram vários disparos contra o veículo. Luiz ficou ferido e mesmo assim ainda conseguiu seguir dirigindo até uma área mais movimentada de Rio Maria, onde pediu socorro.
Durante a identificação das vítimas, foi constatado por policiais civis e militares que atenderam à ocorrência que Tatiany e Luiz haviam sido presos por suspeita de tráfico de drogas e liberados pouco tempo antes do ataque. Luiz é investigado por um suposto homicídio e havia um mandado de prisão em aberto contra a engenheira civil. Ela tinha 33 anos e era de Conceição do Araguaia.
Quaisquer informações que possam ajudar na solução do caso podem ser encaminhadas ao Disque-Denúncia (181). Se a informação for mais urgente, o ideal é ligar para o 190. A ligação é gratuita e pode ser feita de qualquer telefone. Também é possível mandar fotos, vídeos, áudios e localização para a atendente virtual Iara, pelo WhatsApp (91) 98115-9181. Não é necessário se identificar.
O Fato Regional sempre abre espaço para a defesa dos mencionados em casos policiais — se os advogados ou envolvidos acharem conveniente quaisquer manifestações —, garantindo amplo direito ao contraditório.
*ATUALIZAÇÃO, ÀS 18H07 DESTA SEGUNDA-FEIRA, 15 DE JANEIRO DE 2024:
Por falta de provas, os dois suspeitos foram liberados na tarde desta segunda-feira (15). As investigações seguem.
(Da Redação do Fato Regional)
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