sexta-feira, 22 de novembro de 2024

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Policial Militar que matou e roubou professor do IFPA de Marabá é condenado a 19 anos de prisão

Felipe Freire Sampaio Gouveia, policial militar do Maranhão, discutiu com o professor Ederson Costa dos Santos após um colisão de trânsito, na madrugada do dia 4 de agosto de 2018. O homicídio e roubo foram totalmente gravados por uma câmera de segurança. A sentença também determina a perda do cargo do policial militar.
O professor Ederson, do IFPA de Marabá, foi morto com dois tiros no rosto e teve celular, carteira e relógio roubados pelo policial militar do Maranhão após uma discussão de trânsito (Foto: Redes Sociais)

O policial militar Felipe Freire Sampaio Gouveia, acusado de matar e roubar o professor Ederson Costa dos Santos, do IFPA de Marabá, em 2018, foi condenado a 19 anos de prisão e perda do cargo. O agente era lotado no batalhão de Imperatriz (MA). Ele e a namorada se envolveram numa discussão de trânsito com a vítima, que resultou no crime que foi totalmente gravado por câmeras de segurança. O julgamento ocorreu nesta quinta-feira, 1º de fevereiro. A sentença saiu no final da noite.

O crime ocorreu na madrugada do dia 4 de agosto de 2018, como consta nos autos do processo e na investigação da Polícia Civil do Pará. O policial militar estava em Marabá e ocorreu uma colisão entre o veículo dele e de Ederson, no núcleo Cidade Nova. Houve discussão. A namorada do acusado se envolveu e chegou a ser presa, porém, foi liberada e não foi processada. Havia ainda outra mulher com o casal, mas que não saiu do carro do militar.

Felipe Gouveia, PM lotado no batalhão de Imperatriz, no Maranhão, estava em Marabá e cometeu o crime que foi registrado por câmeras de segurança e testemunhado pela namorada dele e por uma segunda moça que estava com o casal. Ele foi condenado a 19 anos de prisão e perda do cargo (Foto: Correio de Carajás)

Em determinado momento da discussão, após se certificar de que não havia outras testemunhas, Felipe atirou contra o rosto do professor do IFPA duas vezes. Foi então que pegou carteira, celular e relógio da vítima. Com material em vídeo que comprovou o crime, o juiz Wanderson Ferreira Dias, presidente do Tribunal do Júri de Marabá, condenou o réu a 19 anos de prisão e 10 dias-multa pelos crimes de homicídio qualificado e roubo.

O Fato Regional sempre abre espaço para a defesa dos mencionados em casos policiais — se os advogados ou envolvidos acharem conveniente quaisquer manifestações —, garantindo amplo direito ao contraditório.

(Victor Furtado, da Redação do Fato Regional)


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