BOI GORDO

Arroba do boi gordo abre 2ª quinzena de maio com desvalorização; veja preços em Tucumã, São Félix do Xingu, Redenção e Água Azul do Norte

A estabilidade nas praças do Sul e Sudeste do Pará se mantêm nesta segunda quinzena de maio, apesar de que frigoríficos e produtores acreditam que o mercado da pecuária de bovinos de corte possa ter instabilidades devido à tragédia climática do Rio Grande do Sul, um dos principais estados do agro do Brasil

A segunda quinzena de maio abre com o preço do boi gordo em queda nesta segunda-feira (20). A arroba foi cotada em R$ 225,50, em São Paulo (praça de referência). No Sul do Pará, um dos principais polos produtores do estado, o cenário apresenta estabilidade das arrobas desde o começo de abril. Por ora, as chuvas e estragos no Rio Grande do Sul — um dos grandes produtores brasileiros — ainda não tiveram reflexos no mercado local.

Os preços praticados no sul e no sudeste do Pará se aproximaram dos valores de referência do mercado nacional com o recuo desta segunda quinzena. Em Água Azul do Norte, São Félix do Xingu, Tucumã e Redenção, no Sul do Pará, os preços tiveram mudanças mudanças muito sutis após quase dois meses de estabilidade.

Já em Paragominas, no sudeste, cidade que já teve os preços mais valorizados dos últimos meses, segue estabilizada com a arroba a R$ 216,50. De modo geral, o preço das vacas gordas segue em baixa em todas as praças do sul e sudeste do Pará.

Produtores e frigoríficos consultados pelo Fato Regional seguem monitorando eventuais mudanças mais bruscas no cenário do boi gordo nacional, devido à tragédia climática do Rio Grande do Sul. Os efeitos de curto prazo já são evidentes. Porém, em médio e longo prazos ainda há incertezas. Por enquanto, não há razão para considerar uma crise nacional nas proteínas, da mesma forma que o arroz não sofrerá desabastecimento.

Confira os preços da arroba do boi gordo nas principais praças do sul e sudeste do Pará nesta segunda-feira (20/05)

Água Azul do Norte