quinta-feira, 21 de novembro de 2024

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Bolsonaro faz ato no Rio de Janeiro com cerca de 35 mil pessoas e pede anistia a vândalos do 8 de Janeiro de 2023

Com um ato menor do que o de São Paulo, os discursos de Bolsonaro seguem em tom mais ameno para evitar complicações jurídicas, enquanto os discursos mais inflamados ficam por conta de apoiadores, como o pastor Silas Malafaia. Elon Musk, dono do X / Twitter foi uma das pautas do ato.
O ato teve menor adesão do que a manifestação de São Paulo, mas ainda mostra capacidade de mobilização do bolsonarismo no Brasil (Foto: Fernando Frazão / Agência Brasil)

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) reuniu cerca de 35 mil pessoas no Rio de Janeiro, na manhã deste domingo (21), num ato convocado por ele nas redes sociais.  Foram cerca de 2 horas de manifestação, com discursos falando sobre liberdade de expressão; anistia aos vândalos que atacaram as sedes dos Três Poderes em Brasília, no dia 8 de janeiro de 2023; religiosidade; ataques ao Supremo Tribunal Federal (STF); e uma inexplicável adoração a Elon Musk, dono do X / Twitter.

O cálculo de participantes foi feito por meio de softwares de contagem pela Universidade de São Paulo. O ato teve menor adesão do que a manifestação de São Paulo. Porém, segue mostrando capacidade de mobilização do bolsonarismo. Bolsonaro, devido à cautela para não se expor ao risco de se complicar nas investigações das quais é alvo, evitou discursos mais inflamados. Para isso, contou com apoiadores que dispararam ataques à imprensa, ao judiciário, ao governo Lula e à esquerda como um todo.

Durante o discurso, Bolsonaro voltou a falar sobre a investigação da tentativa de golpe que foi descoberta pela Polícia Federa. “Nunca jogamos fora das quatro linhas. Alguém já viu essa minuta de golpe? Quando se fala em estado de sítio, é uma proposta que o presidente, dentro de suas atribuições constitucionais, pode submeter ao parlamento brasileiro. O presidente não baixa decreto nenhum. Só baixa decreto depois que o parlamento der o sinal verde”, declarou.

Por conta de medidas cautelares, alguns apoiadores do ex-presidente não ficaram ao lado dele, como presidente do PL, Valdemar da Costa Neto. Houve participação de parlamentares paraenses, como os deputados federais Eder Mauro e Caveira.

(Victor Furtado, da Redação do Fato Regional)


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