segunda-feira, 20 de maio de 2024

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Corpo de Bombeiros faz a remoção do bebê jogado num poço em São Félix do Xingu; mãe disse que filho havia sido sequestrado horas antes de ser presa

O poço onde o bebê caiu tem cerca de 4,5 metros de profundidade e era bem estreito, exigindo muita técnica dos militares para a remoção
A operação para retirada do corpo do bebê do poço, com 4,5 metros de profundidade, colocou em prática todo o treinamento dos bombeiros (Foto: 36º BPM)

A remoção do corpo de Marcos Henrique, bebê encontrado morto num poço em São Félix do Xingu, contou com o apoio do Corpo de Bombeiros Militar. A equipe estava na região, em uma operação do Governo do Pará, quando foi acionada, agilizando o resgate. Do contrário, será necessário aguardar uma equipe dos bombeiros de Redenção.

Pela profundidade, qualquer pessoa sem equipamento e treinamento poderia morrer sufocado no poço (Foto: 36º BPM)

 

O poço era bem fundo e estreito, necessitando de muita técnica dos militares para a remoção do corpo de Marcos Henrique. O bebê foi encontrado por volta das 10h. A operação para retirada foi concluída por volta de 13h30. Enquanto isso, Lucélia Reis Silva, mãe do menino, estava sendo presa e autuada por homicídio qualificado e ocultação de cadáver.

A estimativa dos bombeiros e da PM é de que o poço tinha 3 metros de profundida até a superfície da água, mais 1,5 metro de profundidade, aproximadamente. Isso, como explicaram os agentes, já é o suficiente para que uma pessoa sem treinamento e equipamento seja vitimado pela ação dos gases metano e dióxido de carbono.

Horas antes de o bebê ser encontrado, Lucélia procurou a Polícia Civil para comunicar sobre o sequestro do filho dela. Marcos Henrique tinha dois meses de vida. Após o corpo ser localizado por agentes do 36º Batalhão de Polícia Militar, vinculado ao Comando de Policiamento Regional XIII, ela confessou o crime. As investigações seguem.

(Victor Furtado, da Redação do Fato Regional)


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