sexta-feira, 17 de maio de 2024

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Famílias da Apyterewa, no Pará, pedem ajuda humanitária à ONU durante operação de desintrusão

Crianças, jovens, adultos e idosos se reuniram para a gravação de um vídeo pedindo ajuda humanitária da Organização das Nações Unidas devido a violações de direitos humanos na retirada de moradores da vila Renascer
Moradores da Vila Renascer, na Apyterewa, pedem ajuda humanitária à ONU (Neia Craveiro / Jucelino Show na Net / Especial para o Fato Regional)

Moradores da extensão Apyterewa, em São Félix do Xingu, no sul do Pará, gravaram um vídeo nesta segunda-feira (9), pedindo ajuda humanitária à Organização das Nações Unidas (ONU) e entidades internacionais de defesa dos Direitos Humanos. Cerca de 2 mil famílias estão sendo expulsas numa operação de desintrusão para que a terra seja destinada ao povo indígena Parakanã. No entanto, a retirada não dá qualquer alternativa ou apoio para que muitas famílias criadas no local recomecem suas vidas.

Em meio às famílias que habitam na região, não há somente produtores rurais. Há idosos e crianças. Com a retirada das estruturas básicas, como energia e telecomunicações, até a organização para saída do local tem sido considerada insustentável. O processo deve ser concluído até 31 de outubro. Já foram registrados fechamento de escolas e adoecimento físico e mental dos moradores da Apyterewa desde o dia 2 de outubro, início da desintrusão.

Na capital federal do Brasil, o prefeito de São Félix do Xingu, João Cleber (MDB), o deputado estadual Torrinho Torres (Podemos), o deputado federal José Priante (MDB) e o governador Helder Barbalho (MDB) têm tentado, junto ao Governo Federal, mitigar o sofrimento das famílias e indenizações. Paralelamente, organizações de moradores também têm buscado indenizações e até a revisão do processo e redistribuição da área da Apyterewa.

(Da Redação do Fato Regional)


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