segunda-feira, 20 de maio de 2024

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Funai anuncia estudos para demarcar terra indígena entre São Félix do Xingu e duas cidades do Mato Grosso

A aldeia Kapôt Nhinore é a única que restou no território que é alvo de conflitos, com cerca de 60 indígenas que ainda vivem na área entre o sul do Pará e o Mato Grosso
Anúncio dos estudos de demarcação da Terra Indígena Kapôt Nhinore (Foto: Leo Otero / Instagram de Sônia Guajajara)

A Terra Indígena (TI) Kapôt Nhinore, que fica entre São Félix do Xingu, no sul do Pará, e os município de Vila Rica e Santa Cruz do Xingu, no Mato Grosso, será demarcada. Nesta sexta-feira (28), a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) anunciou os estudos durante o evento “Chamado Raoni”.

O anúncio foi feito pela presidente da Funai, Joênia Wapichana e confirmado pela ministra dos Povos Indígenas do Brasil, Sônia Guajajara. O estudo é necessário para a demarcação de uma TI e deve ser apresentado em 90 dias, mais um período para contestação. A decisão final para a demarcação cabe ao Ministério da Justiça.

Atualmente, resta apenas uma aldeia na TI, que leva o mesmo nome. Há cerca de 60 indígenas vivendo na área, que é palco de conflitos e ocupações. É uma região tradicionalmente dos povos Kayapó Mebêngôkre e Yudjá, com 362.243 hectares ocupados, em maior parte, por não-indígenas.

Durante o evento, Sônia Guajajara anunciou que 32 Terras Indígenas foram mapeadas para ações de desintrusão a serem executadas até o final deste ano. Neste ano, já foram homologados 6 TIs. No dia 9 de agosto, Dia Internacional dos Povos Indígenas, mais terras devem ser homologadas ou estudos abertos, assegurou a ministra.


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(Da Redação do Fato Regional, com informações do G1)