A campanha de vacinação contra a gripe (influenza) no Pará encerra nesta quinta-feira, 29 de fevereiro. Mesmo tendo um período especial de vacinação autorizado pelo Ministério da Saúde, para garantir a proteção durante o chamado “inverno amazônico”, a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) aponta que menos de 25% da população se vacinou. A partir de 1º de março, o imunizante não vai mais estar disponível nas unidades básicas de saúde.
Jaíra Ataíde, coordenadora estadual de Imunizações da Sespa, explica que a meta é vacinar ao menos 90% de um total de 2,7 milhões de pessoas dos grupos prioritários. Até o balanço divulgado no dia 20 de fevereiro, foram vacinadas 869.816 pessoas, o que representa uma cobertura de 23%. “Ainda temos dez dias para reverter esse quadro e ampliar essa cobertura, quanto mais pessoas vacinadas, menor o risco de adoecimento”, alertou.
A vacinação está disponível para toda a população. No entanto, Jaíra Ataíde ressalta que a preocupação maior é com as pessoas dos grupos prioritários que ainda não procuraram a vacina. “Até a população idosa, que era exemplo, para os demais grupos prioritários, não está procurando a vacina. A cobertura nesse público está em somente 26%”, lamentou. Nos demais públicos prioritários, as coberturas vacinais são: crianças (25%), gestantes (13%), puérperas (7%), trabalhadores de saúde (17%), e professores (15%).
Produzida pelo Instituto Butantã, a vacina ofertada pelo SUS protege contra três vírus respiratórios: Influenza A (H1N1), Influenza A (H3N2) e Influenza B, e contribui efetivamente para reduzir o adoecimento, complicações e a mortalidade causada por esses três vírus respiratórios. A vacina também ajuda a proteger pessoas mais vulneráveis às doenças graves associadas à gripe, como a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e a descompensação de quadros de doenças pré-existentes, que podem levar à morte.
(Da Redação do Fato Regional)
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