segunda-feira, 6 de maio de 2024

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No Maranhão, mãe em surto é suspeita de matar o filho de 23 dias com golpes de machado

O pai da criança e companheiro da mulher disse que ela estava enfrentando alguma doença da mente, possivelmente depressão, e nunca teve comportamentos violentos com outros quatro filhos do casal
O machado supostamente usado por Maria para matar o filho Cristiano Ronaldo, de 23 dias, foi apreendido e encaminhado para a perícia (Foto: Divulgação)

Um caso bárbaro chocou moradores do povoado da Penha, em Codó, no Maranhão: uma mulher é suspeita de ter matado o próprio filho, um bebê de 23 dias, com golpes de machado. O caso ocorreu na madrugada desta quarta-feira (4). O marido dela disse que ela vinha enfrentando alguma doença da mente e acredita que pudesse ser depressão. Ele pediu ajuda para que ela receba tratamento, pois não acredita que teria matado a criança se não estivesse doente.

Francisco Ferreira Filho, marido da mulher identificada como Maria, disse tudo ocorreu pouco antes das 5h. Ele disse que a mulher saiu de casa com a criança no colo para andar pelo terreno da família. Como ela demorou, foi atrás dela. Ao encontrá-la, perguntou onde a criança estava e ela teria dito a ele: “Eu matei”. O homem relatou às polícias Civil e Militar que não acreditou até ter visto o corpo da criança e o machado usado.

“Nunca teve nenhum comportamento violento com os nossos outros quatro filhos. Pelo contrário, é uma mãe muito dedicada, amorosa, muito trabalhadora e estou sem acreditar ainda. Por enquanto, eu peço que ninguém a julgue sem entender o que está acontecendo. Ela está doente e precisa de tratamento. Acho que é depressão ou algo assim, porque eu não acho que ela faria isso”, disse Francisco.

No Hospital Geral Municipal, os médicos constataram um corte profundo no pescoço do bebê Cristiano Ronaldo e outro na orelha. A mãe foi conduzida à Delegacia de Codó, onde foi detida para o início das investigações. À imprensa maranhense, Francisco relatou tudo com muita calma e levantou as suspeitas de algumas pessoas de possível participação no crime. A Polícia Civil não descarta nenhuma possibilidade, mas a princípio não o considera suspeito.

(Victor Furtado, da Redação do Fato Regional)


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