quinta-feira, 9 de maio de 2024

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Operação da PF no Pará e mais 7 estados combate organização criminosa que movimentou R$ 50 milhões com tráfico internacional de drogas

Além de ações em 6 cidades do Pará, foram cumpridos mandados em Roraima, Amazonas, Ceará, São Paulo, Rio Grande do Sul, Distrito Federal e Minas Gerais. Segundo a PF, o grupo criminoso investigado chegou a criar uma instituição bancária para lavagem de dinheiro. As drogas eram enviadas em barcos pesqueiros que saíam do Pará
As drogas seriam transportadas por barcos pesqueiros que foram alvos de mandados cumpridos na operação 'Oceano Azul' (Foto: Polícia Federal)

Deflagrada nesta quinta-feira (4), a operação “Oceano Azul”, da Polícia Federal, visa combater uma organização criminosa de tráfico internacional de drogas e lavagem de dinheiro. As investigações apontam que o grupo movimentou mais de R$ 50 milhões entre 2022 e 2023. São 15 mandados de prisão e 30 de busca e apreensão em seis cidades paraenses e em outros sete estados do país. Um fato que chamou a atenção foi a criação de uma espécie de banco para lavar o dinheiro ilegal.

No Pará, há mandados nas cidades de Vigia, Curuçá, Abaetetuba, Ananindeua, Belém e Altamira. Também há alvos em Roraima, Amazonas, Ceará, São Paulo, Rio Grande do Sul, Distrito Federal e Minas Gerais. Além disso, há 27 mandados de sequestro de bens e 15 mandados de suspensão de atividades econômicas, expedidos pela 4ª Vara Federal da seção judiciária do Pará. A operação partiu de apreensão feita dia 6 de julho de 2022, quando foi encontrada uma tonelada de cocaína enterrada em um sítio no município de Curuçá.

“Com o avançar das investigações, a PF identificou um complexo esquema de envio de cocaína para a África e Europa, por meio de barcos pesqueiros com origem no Pará. A organização criminosa usava diversos ‘laranjas’ e ‘testas de ferro’ para dissimular os valores ilicitamente obtidos, mediante a constituição de diversas pessoas jurídicas. Chamou a atenção dos Policiais Federais a criação de uma instituição bancária pelo grupo criminoso, na tentativa de legitimar e lavar o dinheiro vindo de atividades delituosas. O valor de R$ 50 milhões se refere apenas ao que foi movimentado pelo núcleo investigado, entre 2022 e 2023; as investigações continuam”, diz nota da PF.

(Victor Furtado, da Redação do Fato Regional)


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