As regiões sul e sudeste do Pará são objeto de uma pesquisa que faz parte do projeto “Produção de subsídios à formulação de políticas públicas para a Região de Carajás”. O trabalho é de acadêmicos da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa) e é apoiado pela Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas (Fapespa). Um dos objetivos é pensar em como os municípios que hoje são beneficiados direta ou indiretamente pela mineração estarão no futuro, quando as operações chegarem ao fim.
“A região de Carajás certamente representa um grande desafio para todos nós da Amazônia pelas riquezas que ela é capaz de produzir, por ser essa província mineral incrível. Mas também por sabermos que esta é uma riqueza não renovável, precisamos ter indicadores e dados do que fazer, tanto nesse período de bonança da mineração, mas no período pós mineração. Então, indicadores como esse, trazidos por essa pesquisa, fazem com que a tomada de decisão seja muito mais assertiva e coerente com as necessidades dessa região da Amazônia para o Brasil e para o mundo.” destaca o presidente da Fapespa, Marcel Botelho.
As frentes da pesquisa envolvem: Urbanização, mineração, produção agropecuária, planejamento urbano e regional, consórcios de resíduos sólidos urbanos, núcleos urbanos informais, políticas linguísticas para preservação de línguas indígenas, incubação de negócios sociais e políticas inclusivas, geotecnologias aplicadas ao planejamento ambiental e à caracterização da geodiversidade e geomorfossítios e potencialidades para a conservação do meio ambiente, geração de renda e ecoturismo para os povos do campo e da floresta.
No total, o projeto envolve pesquisadores dos cinco campi da Unifesspa, vinculada ao MEC, através de desmembramento do Campus Universitário de Marabá da Universidade Federal do Pará (UFPA). Além do Campus de Marabá, que pertencia à UFPA e passou à condição de sede da nova Universidade, também foram criados mais quatro campi: em Rondon do Pará, Santana do Araguaia, São Félix do Xingu e Xinguara.
A pesquisa conta com a participação de 60 pesquisadores, sendo 20 bolsistas de pesquisa nível A da Fapespa, e 24 bolsistas de iniciação científica.
A pesquisa da Unifesspa envolve a gestão dos seguintes municípios do sul e sudeste do Pará:
- Abel Figueiredo
- Água Azul do Norte
- Bannach
- Bom Jesus do Tocantins
- Brejo Grande do Araguaia
- Breu Branco
- Canaã dos Carajás
- Conceição do Araguaia
- Cumaru do Norte
- Curionópolis
- Dom Eliseu
- Eldorado dos Carajás
- Floresta do Araguaia
- Goianésia do Pará
- Itupiranga
- Jacundá
- Marabá
- Nova Ipixuna
- Novo Repartimento
- Ourilândia do Norte
- Palestina do Pará
- Paragominas
- Parauapebas
- Pau D’Arco
- Piçarra
- Redenção
- Rio Maria
- Rondon do Pará
- Santa Maria das Barreiras
- Santana do Araguaia
- São Domingos do Araguaia
- São Félix do Xingu
- São Geraldo do Araguaia
- São João do Araguaia
- Sapucaia
- Tucumã
- Tucuruí
- Ulianópolis
- Xinguara
(Da Redação do Fato Regional, com informações da Agência Pará)
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