sexta-feira, 8 de novembro de 2024

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Projeto da Unifesspa pesquisa futuro do sul e sudeste do Pará após mineração e políticas públicas para municípios

39 cidades das regiões sul e sudeste do Pará são alvos da pesquisa que tenta encontrar políticas públicas no presente para o futuro das cidades beneficiadas direta ou indiretamente pela mineração, uma atividade com recursos finitos
A cidade de Tucumã, no sul do Pará é uma das cidades que tem forte influência da economia da mineração e é um dos municípios pesquisados no projeto (Foto: Fato Regional / Arquivo / Imagem Ilustrativa)

As regiões sul e sudeste do Pará são objeto de uma pesquisa que faz parte do projeto “Produção de subsídios à formulação de políticas públicas para a Região de Carajás”. O trabalho é de acadêmicos da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa) e é apoiado pela Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas (Fapespa). Um dos objetivos é pensar em como os municípios que hoje são beneficiados direta ou indiretamente pela mineração estarão no futuro, quando as operações chegarem ao fim.

“A região de Carajás certamente representa um grande desafio para todos nós da Amazônia pelas riquezas que ela é capaz de produzir, por ser essa província mineral incrível. Mas também por sabermos que esta é uma riqueza não renovável, precisamos ter indicadores e dados do que fazer, tanto nesse período de bonança da mineração, mas no período pós mineração. Então, indicadores como esse, trazidos por essa pesquisa, fazem com que a tomada de decisão seja muito mais assertiva e coerente com as necessidades dessa região da Amazônia para o Brasil e para o mundo.” destaca o presidente da Fapespa, Marcel Botelho.

As frentes da pesquisa envolvem: Urbanização, mineração, produção agropecuária, planejamento urbano e regional, consórcios de resíduos sólidos urbanos, núcleos urbanos informais, políticas linguísticas para preservação de línguas indígenas, incubação de negócios sociais e políticas inclusivas, geotecnologias aplicadas ao planejamento ambiental e à caracterização da geodiversidade e geomorfossítios e potencialidades para a conservação do meio ambiente, geração de renda e ecoturismo para os povos do campo e da floresta.

A usina Onça Puma, em Ourilândia do Norte, no sul do Pará, especializada na produção de níquel (Foto: Divulgação / Vale)

No total, o projeto envolve pesquisadores dos cinco campi da Unifesspa, vinculada ao MEC, através de desmembramento do Campus Universitário de Marabá da Universidade Federal do Pará (UFPA). Além do Campus de Marabá, que pertencia à UFPA e passou à condição de sede da nova Universidade, também foram criados mais quatro campi: em Rondon do Pará, Santana do Araguaia, São Félix do Xingu e Xinguara.

A pesquisa conta com a participação de 60 pesquisadores, sendo 20 bolsistas de pesquisa nível A da Fapespa, e 24 bolsistas de iniciação científica.

A pesquisa da Unifesspa envolve a gestão dos seguintes municípios do sul e sudeste do Pará:

  1. Abel Figueiredo
  2. Água Azul do Norte
  3. Bannach
  4. Bom Jesus do Tocantins
  5. Brejo Grande do Araguaia
  6. Breu Branco
  7. Canaã dos Carajás
  8. Conceição do Araguaia
  9. Cumaru do Norte
  10. Curionópolis
  11. Dom Eliseu
  12. Eldorado dos Carajás
  13. Floresta do Araguaia
  14. Goianésia do Pará
  15. Itupiranga
  16. Jacundá
  17. Marabá
  18. Nova Ipixuna
  19. Novo Repartimento
  20. Ourilândia do Norte
  21. Palestina do Pará
  22. Paragominas
  23. Parauapebas
  24. Pau D’Arco
  25. Piçarra
  26. Redenção
  27. Rio Maria
  28. Rondon do Pará
  29. Santa Maria das Barreiras
  30. Santana do Araguaia
  31. São Domingos do Araguaia
  32. São Félix do Xingu
  33. São Geraldo do Araguaia
  34. São João do Araguaia
  35. Sapucaia
  36. Tucumã
  37. Tucuruí
  38. Ulianópolis
  39. Xinguara

(Da Redação do Fato Regional, com informações da Agência Pará)


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