domingo, 24 de novembro de 2024

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Prefeito Dr. Júlio expressa preocupação com economia de Ourilândia e projetos com a Vale após licença da Onça Puma ser suspensa

Dr. Júlio César (Avante), em entrevista exclusiva ao Fato Regional, analisou todos os investimentos da Vale em Ourilândia do Norte, projetos feitos em parceria com a prefeitura e os impactos diretos na economia do município que a suspensão da Licença de Operação da mina Onça Puma podem causar.
O prefeito Dr. Júlio observa que a economia de Ourilândia pode ser diretamente impactada com a suspensão abrupta da licença de operação da mina Onça Puma da Vale, que está em expansão (Foto: Fato Regional / Arquivo)

O prefeito de Ourilândia do Norte, Dr. Júlio César (Avante), em entrevista exclusiva ao Fato Regional, analisou a suspensão da licença de operação da mina Onça Puma da Vale com preocupação. A sede do empreendimento fica no município da região sul do Pará e está em fase de expansão, com a construção de um segundo forno. Há obras da prefeitura em parceria com a mineradora que são estruturantes para a cidade e o aumento da movimentação de pessoas trabalhando devido a projetos da empresa.

“Analisando tudo isso, não tem como não ficar preocupado com essa suspensão da licença de operação de mina Onça Puma. A Vale, em Ourilândia do Norte, tem sido uma parceira da prefeitura na busca pelo desenvolvimento do município e atendimento das demandas do povo. Tem projetos feitos em parceria com a mineradora e que são muito importantes para nossa cidade”, comentou o prefeito.

Dr. Júlio cita as reformas e ampliações do Mercado Municipal de Ourilândia do Norte e da Estação Rodoviária de Ourilãndia do Norte como duas grandes obras que estão em andamento na parceria da prefeitura com a Vale. Juntos, os dois projetos somam investimentos na ordem de R$ 20 milhões. E com a construção do segundo forno da mina Onça Puma, foi construído um alojamento para 1 mil pessoas em Ourilândia e um restaurante foi aberto ao lado, além de toda a rede hoteleira da cidade estar ocupada, em grande parte por pessoas que estão trabalhando nos projetos da Vale.

Há algum tempo, a Prefeitura de Ourilândia vem utilizando um rejeito da produção de níquel, chamado de “escória”, na fabricação de bloquetes sextavados. O reaproveitamento do material que é um passivo ambiental e poderia degradar o meio ambiente, está sendo utilizado na entrega de qualidade de vida para a população ourilandense. “No distrito do Campinho, abrimos uma fábrica de bloquetes que essa escória do níquel e logo todo o distrito será pavimentado, além de outras áreas, com esse material”, observa Dr. Júlio.

“São muitos empreendimentos, projetos e abertura de negócios que ocorreram por conta da presença da Vale em Ourilândia do Norte. Há empregos gerados, um fortalecimento da economia do município e obras estruturantes que já foram entregues à cidade e podemos citar o Hospital Regional da PA-279, o Centro Integrado da Criança e do Adolescente (Cica)… Então esperamos que essa situação possa ser revertida porque há um impacto direto na economia de Ourilândia do Norte”, concluiu o prefeito.

A usina Onça Puma, em Ourilândia do Norte, no sul do Pará, especializada na produção de níquel (Foto: Divulgação / Vale)

O que dizem o Governo do Pará e a Vale sobre a suspensão da LO da mina Onça Puma

Por nota ao Fato Regional, a Semas informou que “…a suspensão das licenças ambientais dos empreendimentos minérarios Sossego e Onça Puma ocorre por conta de inconformidade nos relatórios de informação ambiental anuais e no descumprimento de ações de mitigação de impactos decorrentes das atividades de mineração, resultando em conflitos com comunidades próximas à área de influência dos empreendimentos”.

“A Semas esclarece que antes da suspensão realizou vistorias técnicas e que aguarda o ajustamento das medidas de controle das atividades, com foco nos programas de mitigação de impactos ambientais e no ajustamento das medidas de controle de adequação da atividade. A suspensão seguirá vigente até que a Semas avalie o cumprimento das condicionantes estabelecidas no licenciamento, e que as medidas de controle de adequação sejam atendidas”, disse a nota do órgão estadual.

Por nota, a Vale informou que “…está avaliando as medidas necessárias para restabelecer a plena vigência da licença de operação da mina” e que “…reforça o cumprimento das condicionantes e dos controles socioambientais da sua atividade conforme determina a legislação e em respeito às comunidades vizinhas”.

“A Companhia informa, ainda, que envia periodicamente aos órgãos ambientais os relatórios de todos os programas sociais executados na região”, diz a nota da mineradora.

(Victor Furtado, da Redação do Fato Regional)


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