sexta-feira, 22 de novembro de 2024

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Com recorde na agropecuária, PIB do Brasil cresce 2,9% em 2023 e surpreende Governo Lula

Com aumento da produção agropecuária em 2023 chegando a 15,1% — valor mais alto desde o início da série histórica, em 1995 — o Produto Interno Bruto Brasil (PIB, a soma de tudo o que se produz no país) chegou a R$ 10,9 trilhões. A projeção do Ministério da Fazenda era de pouco mais de 2%, mas não quase 3%.
A produção agropecuária bateu recorde de 15,1% e foi o principal motor fator de crescimento do PIB de 2023 (Foto: Agência Pará / Arquivo / Imagem Ilustrativa)

O resultado do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil de 2023 foi divulgado nesta sexta-feira, 1º de março: R$ 10,9 trilhões, representando um aumento de 2,9%. Os dados foram compilados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e estão acima das projeções do Ministério da Fazenda do Governo Lula. A agropecuária foi a principal responsável pelos resultados positivos com 15,1%, um recorde desde o início da série histórica, em 1995.

“O PIB veio bem acima do que esperávamos. Esperávamos superior a 2% no começo do ano passado e quase chegamos a 3% de crescimento. Fechar em 2,9% é bastante positivo para o Brasil”, comentou o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Outros destaque de 2023 foram os setores da indústria (1,6%) e de serviços (2,4%). O resultado do PIB — que é a soma de tudo o que se produz no país ao longo de um ano e um forte indicador da saúde econômica da nação — de 2022 foi de 3% de crescimento e fechou em R$ 9,9 trilhões.

“No ano passado, não foi o investimento que puxou o crescimento. Foi o setor agrícola, o consumo das famílias, o consumo do governo e as exportações. Mas o investimento foi a variável que menos acompanhou essa evolução. E agora nós queremos criar um ambiente necessário para que o empresário invista, porque é esse investimento que melhora as condições da economia”, analisou o ministro, que projeta o crescimento do PIB de 2024 para 2,2%.

Para o ministro, o momento pede projeções mais comedidas e muitos fatores podem influenciar esse resultado ao longo do ano. “Se a inflação continuar comportada, a política monetária for se ajustando e, com mais o esforço que o Ministério da Fazenda tem feito com o Congresso, eu acredito que, a partir do segundo ou terceiro trimestre deste ano, as coisas comecem a melhorar bem. E de maneira estrutural. Projetamos uma melhora da indústria para este ano. Há sinais consistentes de que haverá melhora e penso que também puxado pelo investimento”, especificou.

(Da Redação do Fato Regional, com informações da Agência Brasil)


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