sábado, 28 de setembro de 2024

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PF encerra investigação da facada em Bolsonaro; Adélio agiu sozinho e teve advogado ligado ao PCC

Desde que a investigação começou, ainda em 2018, a PF já afirmou três vezes que Adélio Bispo tenha recebido suporte ou tenha sido financiado por terceiros para executar o atentado contra Jair Bolsonaro, que em 2019, não recorreu da decisão condenatória contra Adélio. O ex-advogado dele, Fernando Costa Magalhães, foi alvo de mandados judiciais.
Bolsonaro foi esfaqueado durante uma caminhada, cerca de 1 mês antes das eleições de 2018, no município de Juiz de Fora, em Minas Gerais (Foto: Reprodução / Redes Sociais)

A Polícia Federal comunicou, nesta terça-feira (11), que encerrou a investigação sobre a facada levada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), ocorrida em Minas Gerais, durante as eleições em 2018. Pela terceira vez, a corporação afirmou: Adélio Bispo, preso pelo crime, agiu sozinho. No entanto, foi confirmado que ele foi assessorado juridicamente pelo advogado Fernando Costa Magalhães, que tem ligações com o PCC sendo investigadas.

“Houve apenas um responsável pelo ataque, já condenado e preso”, diz o relatório final da PF, apontando Adélio Bispo. O caso foi retomado para averiguar a possibilidade de haver mais alguém envolvido no atentado, feito em Juiz de Fora (MG), um mês antes das eleições 2018. O novo relatório responde a outras solicitações que haviam sido feitas pelo Ministério Público Federal (MPF).

Pela terceira vez desde que a investigação começou, a PF afirma: Adélio tem transtornos mentais e agiu sozinho (Foto: Divulgação / 2º BPM de MG / Via Agência Brasil)

“Durante as diligências, foram cumpridos mandados de busca e apreensão para nova análise de equipamentos eletrônicos e documentos. Outros possíveis delitos foram descobertos, relacionados a um dos advogados de defesa do envolvido no ataque, mas sem qualquer ligação com os fatos investigados”, informou a PF. Fernando Costa Magalhães é suspeito de lavar dinheiro para o PCC. Já teve bens bloqueados (R$ 200 milhões) e até um avião apreendido.

No relatório, a PF, pela terceira vez, descarta a tese de financiadores do ataque contra Bolsonaro. Fernando Costa Magalhães deixou a defesa de Adélio Bispo há algum tempo. O próprio Jair Bolsonaro, que costuma falar do atentado, não recorreu da decisão contra o algoz dele em 2019.

(Victor Furtado, da Redação do Fato Regional, com informações da Agência Brasil)


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