A Polícia Federal comunicou, nesta terça-feira (11), que encerrou a investigação sobre a facada levada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), ocorrida em Minas Gerais, durante as eleições em 2018. Pela terceira vez, a corporação afirmou: Adélio Bispo, preso pelo crime, agiu sozinho. No entanto, foi confirmado que ele foi assessorado juridicamente pelo advogado Fernando Costa Magalhães, que tem ligações com o PCC sendo investigadas.
“Houve apenas um responsável pelo ataque, já condenado e preso”, diz o relatório final da PF, apontando Adélio Bispo. O caso foi retomado para averiguar a possibilidade de haver mais alguém envolvido no atentado, feito em Juiz de Fora (MG), um mês antes das eleições 2018. O novo relatório responde a outras solicitações que haviam sido feitas pelo Ministério Público Federal (MPF).
“Durante as diligências, foram cumpridos mandados de busca e apreensão para nova análise de equipamentos eletrônicos e documentos. Outros possíveis delitos foram descobertos, relacionados a um dos advogados de defesa do envolvido no ataque, mas sem qualquer ligação com os fatos investigados”, informou a PF. Fernando Costa Magalhães é suspeito de lavar dinheiro para o PCC. Já teve bens bloqueados (R$ 200 milhões) e até um avião apreendido.
No relatório, a PF, pela terceira vez, descarta a tese de financiadores do ataque contra Bolsonaro. Fernando Costa Magalhães deixou a defesa de Adélio Bispo há algum tempo. O próprio Jair Bolsonaro, que costuma falar do atentado, não recorreu da decisão contra o algoz dele em 2019.
(Victor Furtado, da Redação do Fato Regional, com informações da Agência Brasil)
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